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Turismo em Campos do Jordão
• Turismo de um dia – O turismo de um dia (vai e volta no mesmo dia) é um tipo de turismo muito importante para o município. Ele não traz pessoas com grande poder aquisitivo, mas garante a renda do comércio popular durante o ano todo. Os problemas que acarretam são: Comércio de ambulantes ilegal e excessivo – ligado ao alto custo dos estabelecimentos comerciais (em geral lojas de grife); Alimentação ambulante e ilegal – Gera falta de limpeza pública e baixa qualidade de alimentação e se dá ao alto custo dos estabelecimentos na cidade em questão; Número excessivo de ônibus de turismo (fretados) pelos centros turísticos – devido à falta de estacionamentos próximos; Falta de transporte coletivo – atendendo especificamente aos turistas, ligando os pontos centrais aos pontos turísticos.
• Turismo fixo e de estada – Turismo concentrado em números excessivos na temporada de inverno, finais de semana e feriados nacionais prolongados. Este turismo se divide nos turistas que pernoitam no setor hoteleiro da cidade e os que possuem propriedades particulares.
Segundo relatos, grande parte da elite nos últimos tempos, foge da cidade na temporada e muitos donos de propriedades se mudam para as cidades vizinhas mais pacatas, seguras e de mesmos aspectos climáticos. Tudo isso se dá ao transtorno da cidade na temporada (trânsito, desordens e preços exagerados) e aos problemas da baixa temporada (alto índice de furtos e falta de infra-estrutura, que fica largada nesta época do ano).
O Turismo de um dia, assim como em qualquer lugar do Brasil, sofre grande preconceito como já explicado e em Campos do Jordão especialmente. A questão de problemas na infra-estrutura para atender esse tipo de turismo é abordada com grande freqüência. Em fevereiro de 2005 o secretário de turismo da estância, Sr. Flávio Vasques de Oliveira Ventura teve problemas ao afirmar que se opunha aos turistas pobres, como relatou o Diário do Grande ABC.
“Não queremos pobres. O turista de um dia não é rentável. Existe uma lei que obriga a cidade a aceitar até 200 ônibus, com um guia da Embratur em cada um. Se isso acontecer, serão 8 mil pessoas comprando malhas de ambulantes que vão até a 25 de Março, em São Paulo”.
Em reportagens posteriores, Flávio Ventura desmentiu o preconceito e se explicou, porém, mantendo a idéia do Turismo Popular como problema.