[Alexandre Rabello]

Continuando…

Entramos na segunda, pela primeira vez ouvi leve zum zum zum na madruga, adivinhem? Era o forró, só escutei porque o sono estava leve (relutei o banheiro, com isso despertava toda hora). Depois do pit stop apaguei igual criança.

Novamente um coffee reforçado porque o dia seria puxado, nos programamos para chegar na estação ferroviária de Ouro Preto umas 9h, já que o trem pra Mariana sairia as 10h. Essa antecedência é pra garantir lugar na janela do lado direito (bem disputado pela vista).

Em razão do circuito ser administrado pela VALE, a organização é exemplar, funcionários sorridentes e prestativos e aquele clima bucólico dos anos 20 (até parece que eu vivi nesse período, digamos que eu perceba em fotos antigas)…

Filas sempre respeitadas…

Romantismo total…

A viagem dura em média 1h (de carro não seriam 30min, porém sem glamour) e chegando em Mariana fomos direto ao nosso objetivo, a Mina da Passagem. Rachamos um táxi com um casal de Salvador que tinha o mesmo interesse, e em 15min estávamos com os bilhetes em mãos.

O texto a seguir é do site oficial pra que tenham noção do porquê desejamos a atração:

“Maior Mina de Ouro aberta à visitação do mundo, a Mina da Passagem guarda segredos e mistérios que encantam a todos. A descida para as galerias subterrâneas se faz de modo incomum, através de um trolley, que chega a 315m de extensão e 120m de profundidade, onde se vê um maravilhoso lago natural. O cenário do interior da mina impressiona a todos. A temperatura é estável o ano todo, entre 17 a 20 graus Celsius. Desde a sua fundação no início do século XVIII, foram retiradas aproximadamente 35 toneladas de ouro”

Faz um friozinho bom por lá…

Experiência maravilhosa…no final passadinha no Museu…

Terminado o passeio voltamos pra Ouro Preto e fomos em busca do Restaurante Contos de Réis, referência que tive quando do planejamento (bem indicado em vários sites). O preço não é dos melhores, mas se come e bebe tão bem que no final você até abraça a conta (R$44,00 p/ pessoa, buffet livre incluso cachaça e sobremesa a vontade).

Depois foram mais andanças e Igrejas…

Bom, era última noite no camping, então, mesmo cansados, esticamos o quanto foi possível saboreando queijos da região com castanhas e doce de leite, e claro, óbvio, evidente, sobretudo, com vinhos!

Infelizmente chegamos na terça-feira, mas felizmente tudo aqui ocorrera de forma branda, então foi levantar acampamento (até acordamos mais tarde).

Fizemos tudo com calma e deixamos pra tomar banho já com a carreta engatada.

Saímos pontualmente as 12h, e por volta das 19h estávamos em casa (transito chatinho chegando no Rio).

Agora é programar o próximo!