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Diesel Comum ou S-10 ?

  • Este tópico contém 56 respostas, 16 vozes e foi atualizado pela última vez 9 anos atrás por GustavoN.
Visualizando 10 posts - 31 até 40 (de 57 do total)
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  • #53424
    euclidesneto
    Participante
    Edintruder wrote:
    Vai por mim, a bomba injetora rotativa (como da L200) dura muito mais tempo injetando diesel comum do que diesel S-10. Pode misturar 1/2 litro de óleo de motor em 1 tanque de diesel sem medo, que nunca mexerás em sistema de injeção enquanto tiveres essa picape. Eu coloco óleo hidráulico que sai das máquinas da empresa que eu trabalho, então como é de graça, coloco 1 litro a cada 50lts de diesel. Nunca mexi em bomba e bicos das minhas picapes, sendo que ando com a bomba aberta no limite e piso forte no acelerador.

    Já andei fazendo esse tipo de teste. Usei querosene, óleo de motor e óleo 2T, mas desencanei.

    #53942
    leandrovaranda
    Participante

    Realmente existe essa do querosene, mas para quando está frio e o seu motor não tem vela de aquecimento de diesel. http://www.4x4brasil.com.br/forum/jpx/4085-querosene-no-diesel-qual-o-percentual-correto.html Os motores modernos tem vários dispositivos para não precisar de mais nada além de diesel. “Outra vantagem (que para alguns pode não ser inicialmente uma vantagem, já iremos falar sobre isso) é o fato do Diesel S-10 ser mais solvente que o Diesel comum (S-500/1800), isso significa que ele possui mais hidrogênio, e assim um comportamento ligeiramente mais solvente de sujeiras. Segundo a própria Petrobrás: Mal comparando, é como se ele fosse mais próximo de um querosene e, sabidamente, o querosene é mais capaz de limpar uma superfície que o óleo diesel tradicional. Para os veículos novos, que desde o início estão sendo abastecidos com o Diesel S-10 (ou que já começaram sendo abastecidos com o S-50 e agora migraram para o S-10) isso é uma grande vantagem, já que se tomadas as devidas precauções (abastecer em postos com filtros adequados, que filtrem o diesel no ato do abastecimento; manter o tanque cheio quando for ficar estacionado períodos maiores; não deixar o veículo parado com combustível no tanque por mais de 15 dias, etc) a tendência é que haja uma menor formação de sedimentos no tanque e nos componentes do sistema de combustível. Já para os veículos que vinham sendo abastecidos com Diesel S-500/S-1800, pode ser uma desvantagem inicial, já que se o veículo não passou pela lavagem do tanque, troca dos filtros e limpeza do sistema de combustível, o Diesel S-10 tenderá a dissolver a sujeira presente no tanque, empurrando essa sujeita para o sistema de combustível, entupindo filtros, mangueiras e bicos, causando um transtorno inicial muito maior. ” – See more at: http://www.petropuro.com.br/blog/index.php/biodiesel/diesel-s10-e-suas-diferencas-para-o-diesel-s50/#sthash.Z7uYElUi.dpuf Pode ser essa a causa do problema nas bombas que mostrou além, claro, da possível falta de um bom filtro no posto na hora de abastecer e não o pré filtro de diesel comum.

    #53944
    Andre Americana
    Participante
    leandrovaranda wrote:
    Realmente existe essa do querosene, mas para quando está frio e o seu motor não tem vela de aquecimento de diesel. http://www.4x4brasil.com.br/forum/jpx/4085-querosene-no-diesel-qual-o-percentual-correto.html Os motores modernos tem vários dispositivos para não precisar de mais nada além de diesel. “Outra vantagem (que para alguns pode não ser inicialmente uma vantagem, já iremos falar sobre isso) é o fato do Diesel S-10 ser mais solvente que o Diesel comum (S-500/1800), isso significa que ele possui mais hidrogênio, e assim um comportamento ligeiramente mais solvente de sujeiras. Segundo a própria Petrobrás: Mal comparando, é como se ele fosse mais próximo de um querosene e, sabidamente, o querosene é mais capaz de limpar uma superfície que o óleo diesel tradicional. Para os veículos novos, que desde o início estão sendo abastecidos com o Diesel S-10 (ou que já começaram sendo abastecidos com o S-50 e agora migraram para o S-10) isso é uma grande vantagem, já que se tomadas as devidas precauções (abastecer em postos com filtros adequados, que filtrem o diesel no ato do abastecimento; manter o tanque cheio quando for ficar estacionado períodos maiores; não deixar o veículo parado com combustível no tanque por mais de 15 dias, etc) a tendência é que haja uma menor formação de sedimentos no tanque e nos componentes do sistema de combustível. Já para os veículos que vinham sendo abastecidos com Diesel S-500/S-1800, pode ser uma desvantagem inicial, já que se o veículo não passou pela lavagem do tanque, troca dos filtros e limpeza do sistema de combustível, o Diesel S-10 tenderá a dissolver a sujeira presente no tanque, empurrando essa sujeita para o sistema de combustível, entupindo filtros, mangueiras e bicos, causando um transtorno inicial muito maior. ” – See more at: http://www.petropuro.com.br/blog/index.php/biodiesel/diesel-s10-e-suas-diferencas-para-o-diesel-s50/#sthash.Z7uYElUi.dpuf Pode ser essa a causa do problema nas bombas que mostrou além, claro, da possível falta de um bom filtro no posto na hora de abastecer e não o pré filtro de diesel comum.

    Muito bem colocada suas observações. Parabéns

    #53987
    Edintruder
    Participante
    Andre Americana wrote:
    Todo diesel disponivel no mercado esta dentro das exigencias e necessidades de todos os veiculos, a lubrificação é suficiente p manter a bomba e todo o sistema em perfeito funcionamento. Já acompanhei inumeros testes, inclusive participei do desenvolvimento de diesel des do S50 ate o S0, sendo 50% de biodiesel ate ele puro. Os lubrificantes inseridos na mistura não prejudicam e garante boa lubrificação. Misturar qualquer tipo de lubrificante no tanque e um risco maior que beneficios, entupimento de filtros, fumaça, fuligem, carbonizaçao, entupimento dos bicos, contaminação dos sensores, alteração na lubrifição do pistões, entupimento do canister e assim vai…… Isso me lembra, poucos anos atras a indicação dos mecanicos `velhos` era misturar querosene no tanque… so existe expert por ai.. Agora.. bomba aberta e ma utilização estão fora das especificações, então por favor, não culpe o combustivel por destruir motores…

    Essa é a vantagem de usar motores de concepção mais “antiga”. Queimam tudo o que se coloca no tanque! kkk O uso de querosene é recomendado em locais de clima frio, como Argentina. No sul antigamente se utilizava bastante, mas com o valor do querosene subindo o pessoal parou de utilizar. Na minha ex-ranger usei muito diesel marine (uso náutico), que era amarelo mais viscoso, porém a petrobrás proibiu o abastecimento de veículos com esse diesel. Com diesel marine, eu conseguia tirar mais de 12km/l, e com diesel comum mal passava de 11km/l. O maior problema hoje é que os motores eletrônicos estão ficando mais sensíveis. Qualquer alteração mínima de combustível logo acende luz de injeção e cria diagnóstico de erro. Com isso, o S-10 é de uso obrigatório até para não perder a famigerada garantia de fábrica. Eu pessoalmente tenho muita resistência à injeção eletrônica nas minhas caminhonetes pois eu uso em situações atípicas, aonde o sistema eletrônico pode me deixar na mão. Para ter ideia, a minha F1000 tem suspensão elevada e tive que colocar snorkel pois andei com o capô debaixo da água algumas vezes… Só sofro com trocas frequentes de rolamentos e fluído das caixas e diferenciais. Sair arrastado pelo guincho é coisa normal… Voltando ao S-10, para esse tipo de motor, ele vai funcionar sem dúvidas, porém não trará benefício nenhum visto que os ajustes eletrônicos que a injeção proporciona não existe nele, e eu preciso de lubricidade para a minha bomba injetora, e isso já me foi provado que o S-10 não é bom, somente para bombas rotativas. Bombas em linha mais antigas, ele funciona muito bem. Trabalhei vários anos em empresas de logística, e acompanhei essa evolução dos motores eletrônicos no Brasil x diesel de péssima qualidade. Vocês não imaginal quantas vezes tivemos um rodotrem scania G12 420 com bicos trancados, sendo que abastecia em posto interno da empresa, com filtros sempre limpos. Hoje isso é coisa rara de ocorrer visto que o controle de qualidade é maior. Um detalhe que vale saber, quanto a espuma que forma no diesel durante o abastecimento, é sinal de teor elevado de umidade no diesel, conforme o colega mencionou antes.

    #54162
    Zeferino
    Participante

    Amigos, sou novo no forum mas campista desde sempre, e tenho acompanhado vários foruns sobre o assunto e apenas relato minhas experiencias. Tive uma TOYOTA 2.8 SW4 com 120 mil km e utilizei S-10 conforme recomendação do dono e nunca tive problemas, vendi a caminhonete pois me decepcionei com o motor 2.8 quando puxava o meu trailer (turiscar caravana), depois comprei uma caminhonete s-10 e só utilizo óleo diesel COMUM tambem por recomendação do dono, a caminhonete esta com 80 mil KM, com uma ótima performance. Na verdade tenho estudado o assunto porque vários posto já não estão trabalhando com diesel COMUM e esta é minha preocupação. UM ABRAÇO A TODOS!

    #54163
    euclidesneto
    Participante

    Qual o ano da S10?

    #54176
    lc.manhaes
    Participante

    Já tinha feito pesquisas, para avaliar se colocaria o S-10 em meu Motor Casa (mais conhecido como “motor home”), cujo motor é tecnologia Euro 3 é anterior à tecnologia do do euro 5. A Petrobras tem o maior centro de pesquisas da América Latina (Cenpes)!… Se não acreditar nas informações de uma Empresa destas, vai acreditar em quê?… Nenhuma distribuidora instalada no Brasil importa combustível, pois seria muito mais caro que comprar da Petrobras e colocar algum aditivo diferente, que às vezes é só jogada de “marketing”. Se entrar no sítio da Petrobras encontrará muitas informações sobre o assunto… Vou colocar algumas delas abaixo, resumidamente. BR – Lubricidade: A lubricidade do óleo diesel é definida como a habilidade do combustível de evitar a fricção e o desgaste entre superfícies metálicas em movimento relativo sob carga e está relacionada com sua composição química. Os compostos polares (sulfurados, nitrogenados e oxigenados) proporcionam boas características lubrificantes ao produto. Além das características necessárias para apresentar um bom desempenho como combustível, o óleo diesel deve também apresentar características que lhe confiram um bom desempenho como lubrificante, porque em determinadas partes dos sistemas de injeção, como por exemplo, componentes internos de bombas rotativas e injetores, ele atua também como lubrificante. O hidrorrefino (hidrotratamento profundo/hidrocraqueamento) consiste numa rota bastante utilizada para a produção de combustíveis com baixo enxofre e tende a reduzir também a maioria dos compostos polares que conferem lubricidade natural ao óleo diesel, podendo resultar em combustível com baixa lubricidade. Esse fato é indesejável porque pode causar desgaste prematuro das bombas e componentes dos sistemas de injeção de combustível, reduzindo o tempo normal de vida das bombas e injetores devido ao insuficiente poder de lubrificação do combustível. O óleo diesel com baixo enxofre (< 50 ppm) tende a apresentar baixa lubricidade, em função do hidrotratamento severo que remove também compostos polares, promotores naturais dessa propriedade. Na produção de óleo diesel com baixo enxofre, o esquema de refino não é a única variável determinante das características lubrificantes do produto final. O tipo de petróleo usado também influencia a lubricidade do produto obtido, o que pode exigir alterações no esquema de produção para que problemas com relação à lubricidade do óleo diesel sejam contornados. Os aditivos melhoradores de lubricidade consistem em misturas de ácidos graxos ou de ésteres e têm atuação comprovada na restituição do poder lubrificante do óleo diesel. Outra forma de correção dessa característica consiste na incorporação de biodiesel ao óleo diesel. Destaca–se que a adição de 2% vol. de biodiesel ao óleo diesel com baixo enxofre é suficiente para correção da sua lubricidade (desgaste a 60 ºC <<< 460 µm, medido pelo ensaio HFRR a 60 ºC – figura 7) e que, no caso brasileiro, é mandatória a adição de 5% vol. de biodiesel ao óleo diesel automotivo. Portanto, não é necessária a correção da lubricidade do óleo diesel automotivo na refinaria produtora, a partir do uso de aditivos promotores de lubricidade. CONCLUSÃO (Minha): A baixa lubricidade do S 10 é mito!… Na produção inicial existe, mas era corrigida com aditivos e agora com a obrigatoriedade de uso de 7%, é corrigida automaticamente e este problema NÃO EXISTE! BR: Biodiesel: O óleo diesel automotivo atualmente consiste em uma mistura de 5% (atualmente em 7%) de biodiesel e 95% de óleo mineral. O manuseio do biodiesel e de suas misturas exige cuidados ainda mais rigorosos do que os dispensados ao diesel mineral, uma vez que o biodiesel apresenta maiores higroscopicidade (propensão a absorver água) e biodegradabilidade (degradação por ação de microorganismos), bem como menor estabilidade à oxidação. Portanto, é importante que se preste atenção redobrada aos cuidados com a transferência e armazenagem do combustível citadas anteriormente, especialmente no que se refere à limpeza e drenagem de água dos tanques. CONCLUSÃO (Minha): Um sério problema do Biodiesel é absorver água com muita facilidade… Mas a adição do biodiesel é Lei e não cabe à Petrobras discutir Lei… Ela tem que se adequar com tecnologia na produção! BR – Interface água-óleo diesel com crescimento microbiano: Água presente no tanque provoca uma série de transtornos, como o crescimento de micro-organismos que se alimentam do óleo diesel. Esses micro-organismos (fungos e bactérias) só são visíveis ao microscópio e se desenvolvem entre a água e o combustível. À medida que se multiplicam, começa a surgir uma massa marrom ou preta, conhecida como “borra”. Localizada na divisa entre o diesel e a água, ou depositada no fundo do tanque, a borra causa entupimento de telas, filtros e corrosão. CONCLUSÃO (Minha): O enxofre é um inimigo "natural" das bactérias!… Como teve que ser drasticamente reduzido para atender às exigências do Euro 5, surgiu o problema!… A ÁGUA É O INIMIGO NÚMERO 1 DO S-10!… É a causadora de todos os problemas, pois as bactérias se desenvolvem a partir desta e forma borras no fundo do tanque que acabam indo para todo o sistema e causando sérios danos. O diesel S-10 é MUITO menos estável que o S-500 e tem durabilidade máxima de 90 d a partir da saída da refinaria. Então a chave da solução do problema é abastecer em postos confiáveis!… Drenar periodicamente o tanque de diesel e fazer limpeza (nunca com água) neste, descartando o diesel velho ou colocando em reservatório para decantação e que permita a drenagem de toda a água existente neste!… Esta é a causa de danos em bombas injetoras e bicos! CONCLUSÃO FINAL (Minha): Uso o S-10 muito eventualmente e só no início de grandes viagens (+ 2.000 km), em que tenha certeza de que todo o S-10 será consumido até a volta para casa (onde o Motor Casa poderá ficar parado por mais de 1 mês e seria alto risco)… Uso, por que ajuda a limpar todo o sistema e a câmara de combustão!… Apresenta pequena vantagem na potência e no consumo!… A contribuição para o meio ambiente é muito pequena! Meu motor foi fabricado para o usar o S-1800 (já fora de linha) e/ou S-500… Portanto, esta deve ser a opção a ser adotada! * Para quem tem problemas com sinalização de falha da injeção e perda de potência, com a retirada da turbina de operação, e resolve com a utilização do S-10, deve adotar!… Mas com todos os cuidados exigidos para os novos motores com tecnologia do Euro 5… Cuidado redobrado deve ter quem mora em regiões com alta umidade do ar, pois aumenta a condensação do ar dentro do tanque… Se precisar deixar o carro parado por longo período (+ 60 d), drenar todo o diesel do tanque e do filtro… Depois utilizar filtro novo e diesel novo.

    #54184
    Carlo Pecca
    Participante

    È Pessoal, esse assunto “Diesel S10 – estraga ou não estraga os motores mais antigos (digo bomba injetora mecânica e bicos) ” ainda vai dar muito pano a manga. O bom disso tudo: são os amigos que aqui apresentam, o seus relatos e assim facilitando a todos do fórum um melhor aprendizado. Valeu Galera!

    #54187
    Zeferino
    Participante
    euclidesneto wrote:
    Qual o ano da S10?

    Euclidesneto, esqueci do principal!!! a minha S-10 é 2002, ainda possui bomba mecãnica em 2005 entraram a eletrônicas, é isto?

    #54188

    Concordo plenamente com o Carlo….. na verdade quando criei este tópico buscava exatamente esse show de pontos de vista… e é incrível como todos são diferentes e é difícil chegar à uma conclusão……

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