Capt.A330
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29 de outubro de 2016 às 11:12 em resposta a: Como Revestir a parede interna do banheiro do trailer de maneira prática #93259Capt.A330Participante
Buenas Eduardo!
Ficando muito bom, parabéns!
Abraços.Dardo.
Capt.A330ParticipanteBuenas Edin!
Muito bom saber que o trabalho no Cavinete continua, e agora com a pintura externa, acho que merecemos algumas fotos, nem que seja para “acalmar as lombrigas”…
O tempo deve melhorar um pouco nas próximas semanas (espero!), te dando uma ajudinha para adiantar o “bichano”.
Grande abraço Edin, e aguardamos as fotos!Dardo.
Capt.A330ParticipanteBuenas Green, saudades!
O mais importante é a prevenção, ou seja, nunca permitir que a situação chegue nesse ponto, especialmente em curvas e descidas, ou quando está ventando e queremos ultrapassar um camião com uma carga alta, ou do tipo “baú”, e que está a mais de 80 km/h.
Pois é, no pêndulo, se você estiver já saindo da curva, e tiver um reta na frente, acelerar um pouco, para aprumar o Trailer, e assim que parar o pêndulo, começar a frear imediatamente.
Se estiver no pior lugar possível, ou seja, no médio da curva e em descida, segurar firme o volante (teu instinto te leva a girar o volante no sentido contrário do pendulo, para alinhar o carro, más isso aumenta mais o pêndulo), e começar a frear devagar, porém firme.
Se acontecer ultrapassando um camião, segurar o volante firme, acelerar bem pouco, para aprumar o Trailer, e buzinar, para o caminhoneiro perceber e reduzir a velocidade, permitindo a ultrapassagem.
Devemos também lembrar que existem Trailer que são mais propensos a entrar em pêndulo do que outros, pois cada marca e tipo tem sua característica própria, além da distribuição de peso que o dono propicia.
Abraços Green!Dardo.
Capt.A330ParticipanteBuenas Paula e Nikolas! (na Argentina, Uruguay, Chile, etc., Paula se pronuncia quase idêntico que em Português, más Nikolas será pronunciado “Nicolás”, com acento no “A”)
Sobre as perguntas que você faz no teu primeiro post, vão aqui algumas respostas:
1-A legislação da Argentina é similar ao do Brasil, com a diferença que terás que ter 2 triângulos de sinalização em vez de hum, terão que ter uma barra de reboque (cambão), o extintor é lei lá, assim como luz baixa ao transitar na estrada, um estojo de 1ros. socorros, e ambos, rebocador e rebocado, tem que ter a carta verde de cada hum.
Para Chile, existe uma especie de seguro de transito, algo parecido com a carta verde, embora raramente pedem, e é barato; podem se informar ao ingressar em Chile perto do Estrecho de Magallanes.2- Balsa; recomendo que do Uruguay para Argentina, atravessem pela ponte internacional de Fray Bentos, que mesmo com os km a mais e os pedágios, é muito mais barato que a balsa. Sobre a balsa do Estrecho de Magallanes, como relato no MaCamp, é muito mais em conta levar o valor de ida e volta trocado e em U$S, para pagar certinho e sem troco de volta, pois eles te dão o troco em pesos chilenos ou argentinos, e fica muito desfavorável o cambio. Além do mais, as entradas e saídas das balsas são geralmente com ângulos bastante inclinados, o que pode fazer que raspe a traseira do Trailer, como aconteceu com o Guanaquito no Estrecho.
Aqui, na resposta de número 49531 https://macamp.com.br/forum/topico/ushuaia-de-trailer-relato/page/4/ comento ao respeito.3-Sobre a XTerra, neste Fórum do 4×4 Brasil, que é o equivalente ao MaCamp dos 4×4, podem procurar opiniões diversas:
http://www.4x4brasil.com.br/forum/search.php?searchid=5877317
Na hora de fazer o seguro do carro no Brasil (se forem fazer), escolham uma seguradora que outorga gratuita a Carta Verde (só do carro), como a Porto Seguro, como exemplo, embora tem outras. A Carta Verde do Trailer, na fronteira com a Argentina, é geralmente mais barato.4-Lugares…vão perceber que todos os lugares tem seu encanto particular, e sobre isso, falaremos mais para frente, se assim o permitem.
Vale lembrar que na Argentina o litro de Diesel vai custar quase 4 R$, no Chile aprox. 3,5 R$, e no Uruguay, quase R$6, então, antes de sair do Brasil, encher o tanque e o reserva, se levarem.Vamos nos mantendo em contato.
Abraços!
Dardo.
Capt.A330ParticipanteBuenas Paula e Nikolas, sejam muito bem-vindos ao MaCamp!
Parabéns pelo sonho, que em breve será realidade, e pode acreditar que todo o MaCamp estará torcendo e acompanhando vocês; podem contar comigo, na parte de percurso que coincide com o meu de 2013 https://macamp.com.br/forum/topico/ushuaia-de-trailer-relato/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+MaCampForum+%28F%C3%B3rum+MaCamp+de+Campismo%29&utm_content=FeedBurner , me coloco à disposição para auxiliar em tudo o que for possível com todas as informações e experiencia adquirida nesse percurso com um Trailer.
Por exemplo, na minha modesta opinião, eu não faria a passagem do Estrecho de Magallanes de El Porvenir até Punta Arenas, pois a estrada soma muitos km a mais de cascalho, o custo do Ferry é bem mais caro, e não terão muito mais para ver, excepto água; pelo continente, o percurso é tudo de asfalto até P. Arenas, com um custo mais barato do Ferry, pelo mesmo lugar onde entrarão no Estrecho de Magallanes.
Claro, tudo isto que indico, é só com o intuito de vocês considerarem as opções, a fim de ter mais elementos de analise durante a viagem, e jamais com a intenção de ditar um roteiro para vocês.
O bom de ir ajudando no planejamento por vocês aqui no MaCamp, é animar, e ajudar, outras pessoas que desejem fazer uma expedição parecida.
Contem comigo aqui no MaCamp, e de novo, parabéns pelo sonho!PS: para ter uma ideia de como é a estrada para El Porvenir; é essa estrada atrás do Guanaquito, onde ao longe se vê a poeira dum carro que está vindo (para ampliar a foto, abrir uma nova guia, “clicando” com o botão direito do “mouse”.
Dardo
Capt.A330ParticipanteSábado, 06/02/2016.
Hoje tinha planejado levar a turma para conhecer Villa Traful, que à excepção feita de Beti e Neiva, seria a primeira vez que o pessoal da Expedição iria para aquelas bandas.
Após um belo e reforçado café da manhã, ajeitamos nossos equipamentos, a turma passeou um pouco pela prainha e também pelo Camping para usar o WiFi, e almoçamos cedo, para logo depois partir com destino a Villa Traful, distante aprox. 57 km, dos quais, os últimos 26 seriam de terra.
Vista do percurso:https://goo.gl/maps/A3g9TVW2taK2
A estrada de chão estava até que boa para uma estrada de cascalho, embora com bastante poeira, pelo que fomos devagar, para não levantar tanto pô; do centrinho da vila, fomos para o extremo sudeste do Lago Traful, em direção dum mirante que tem uma vista privilegiada do lugar, dado à altura que o mesmo se encontra.
Do centrinho até o mirante:https://goo.gl/maps/TZLfQGCx5hF2
Nessa curta distancia, tem vários Camping no percurso da estrada, sendo que com duas excepções (até onde eu me lembro), a maioria é agreste, sem luz, e na vila, a eletricidade é fornecida por uma pequena usina com geradores a diesel, e as vezes com água longe; por falar nisso, o acesso para Villa Traful é mantida sem asfalto (excepto numas quadras da beira do lago, no centrinho), para ser um local mais direcionado para quem curte tranquilidade, pois ao ser o acesso um pouco mais difícil, tem bem menos turistas do que nas próximas Villa La Angostura e, claro, Bariloche.
Más justamente este ar interiorano é que mantém o encanto do lugar, e embora a maioria dos Camping são pequenos, mais aptos para barracas, tem um pertinho do lago que tem muito espaço para RV´s, fazendo que na época de alta temporada, entre 01 de Janeiro e 15 de Fevereiro, tenha bastante gente.
Alguns “sites” de Villa Traful:http://www.villatraful.gov.ar/index.html
O pessoal gostou bastante do lugar, e tiramos muitas fotos para variar…e também entramos um pouco no lago, para o pessoal sentir o “fresquinha” que estava a temperatura do mesmo!
No retorno, como tudo mundo já conhecia o caminho, sugeri que voltássemos separados uns dos outros, para não pegar poeira, e assim foi feito.
Inclusive, se alguém quer ir com seu RV passar alguns dias por lá e não gosta de pegar poeira, um recurso é ir num dia de chuva, e sabendo que vai ter que ir devagar, cuidando dos buracos na estrada que costumam ampliar-se durante as chuvas.
No retorno ao acampamento, começamos os preparativos para o churrasco, que foi curtido e saboreado junto com um bom vinho, of course, embora alguns desavisados queriam beber dessa mistura de arroz e milho que chamam de cerveja, que convenhamos, no País do Malbec, e com uma excelente carne, é quase uma afronta.
Teve muita conversa, risadas e gozações diversas, claro, especialmente com o preparo todo especial do churras.
Fomos dormir com a noite já fria, embalados pelo sussurro do vento nas arvores, e claro, o Malbec; amanha, vamos para Chile.Fotos de Isabella:
A prainha do Camping.
Não, não é Papai Noel arrumando a placa fotovoltaica do Guanaquito.
Calafate, uma frutinha selvagem ótima para fazer doce.
Flor da mutisia, uma planta típica de lugares frios.
A turma no “mirador” (mirante) de Villa Traful.
Camping visto com zoom.
Villa Traful e o Camping visto desde o mirante.
Começando a esquentar a churrasqueira.
Quem olha, pensa que ele entende disso…
Até que estava ficando bom…
Uma Engenheira e uma Comandante na dificílima arte de espetar o churrasco…rendeu comentários que seriam aqui censurados pelo Moderador…
Quase pronto…hmmmm…fiquei com fome!
Fotos tiradas por Beti e minhas:
A turma no mirante do Lago Traful.
Motor Home da Argentina chegando pela estrada poeirenta.
As meninas da expedição;falta Beti, que tirou a foto, e Mayumi, que estava dando uns cascudos em Thomas…
Agora, Pri tira a foto, com Beti aparecendo, e Mayumi continua disciplinando o Bagual…alguma coisa devia ter aprontado…KKKKK
O Camping de Villa Traful visto desde o mirante.
Descansando no Lago Traful.
Curtindo o Lago gelado.
O Meigo também experimentou o gelo do Traful.
As meninas de Odair e as rosas patagônicas de Villa Traful.
A capelinha de madeira de V. Traful.
O azul profundo do Traful.
O churrasqueiro, ajudante do churras, e o auxiliar de ajudante de churrasqueiro.
Os diferentes tons de azul do Lago Traful.
Continua…
Capt.A330ParticipanteBuenas Neivinha!
Sim, lembro do susto que levamos, foi terrível no momento do pêndulo, más como dizemos na aviação, o que não te mata, te deixa mais experiente.
Foi erro meu, ao fazer uma curva com velocidade alta e em descida…coitado do Guanaquito, quase que fica de lembrança na imensidão deserta da Patagonia…bem, reconhecendo o erro e aprendendo para nunca mais repetir, é isso te deixa bem mais esperto, tanto que mais de 30.000 km depois, nunca mais chegamos nesse limite.
Grande abraço Neivinha, e aguardamos teu retorno dos Campos Gerais!Dardo.
Capt.A330ParticipanteBuenas!
Mais algumas fotos para o fim de semana:
Parada para descanso antes de chegar em El Calafate na Ruta 5.
Entrada para a Ruta Provincial 59 e a fazenda Las Vegas.
Local no Street View:
https://goo.gl/maps/roVbekzh7Uv
Esta região faz parte da localidade de “Gobernador Mayer”, quem foi o 3ro. governador de Santa Cruz, e como militar, participou de lutas dentro da Argentina, na guerra de Secessão em USA (onde inclusive foi testemunha ocular do assassinato de A. Lincoln) e também de guerras no México ( https://es.wikipedia.org/wiki/Edelmiro_Mayer )Bem longe, e à esquerda da foto, se ampliar ela abrindo uma nova guia, vemos um Guanaco vigiando.
Um outro Guanaquito.
As meninas e o Guanaco.
Abraços!
Dardo.
Capt.A330ParticipanteBuenas Alex; certo, se você fez os cálculos, o que deu certo na teoria, tem grandes chances de dar certo na pratica. Porquê não TODAS as chances? Porque é diferente o equilíbrio estático (com o Trailer parado), que o equilíbrio dinâmico, o seja, com o Trailer rodando; lembrando das aulas de Física do 2do. grau (aquelas que as vezes dava vontade de trocar pelo campeonato de truco no banheiro do colégio, a menos que a Professora fosse bonita), em movimento você está sujeito as leis da inercia, deslocamento retilíneo, aceleração angular, e outras “cositas” mais que o Tio Newton e outros colegas tiveram tanto trabalho em descobrir.
Tem um detalhe interessante, que é o fato das tuas caixas ser muito bem feitas com respeito aos quebra-ondas, o que vai permitir você pode rodar com a caixa de água como um regulador de peso, por assim dizer; de fato, se depois de tudo pronto, você precisar alterar teu ponto de equilíbrio, só terás que colocar mais ou menos água na caixa, conforme necessidade.
Isto porque se depois de tudo pronto, com todos os mantimentos para a viagem, mais roupa de cama, roupa pessoal, etc., o peso pode não ficar distribuído como você almejava, e aí que entra a quantidade de água (peso), como regulador do peso do Trailer, que lembrando, deve ser um pouco superior na seção dianteira do mesmo.
Sei que posso parecer exagerado, más como esto compete com a tua segurança e da tua família, nunca é demais considerar; de fato, o dia que sair experimentar ele na estrada pela primeira vez, após passado o primeiro momento da curtição inicial, depois, com calma, você vai ser Piloto de Testes, e vai sentir na tua condução, se ele está bem estável, se tem muito deslocamento lateral, se ao frear, não muda muito, etc.
Te sugiro, humildemente, que testes ele a primeira vez sem água, depois, mesmo percurso com médio tanque e por ultimo, com a caixa cheia de água; esto serve para fazer com o “pinicão” cheio (pode ser de água, para testar), e assim, ninguém melhor do que você para testar e saber como funciona o teu Trailer.
Tem este vídeo no MaCamp:
Desculpa me estender, más acho que você é uma pessoa cuidadosa, aja visto o carinho e cuidado em dar vida para o Fenix, e talvez minha opinião te serve, ao menos, em parte.
Forte abraço Alex!Dardo.
Capt.A330ParticipanteBeleza Alex, legal que os pneus tenham procedência; lembro que Odair, vindo da Patagonia, pegou uma estrada péssima no RS, que chegou a destruir um amortecedor, porém os pneus suportaram bem a odisseia, e isso com o Imperial, que pesa bem mais do que o Rubi, pelo que suponho que vai ser muito bom para você.
Sim, vi as fotos das caixas, ficaram excelentes, parabéns! Te lembras do que no inicio do teu tópico te recomendei para colocar a de água limpa na frente do 1ro. eixo? Fizeste assim?
Achei muito bem construídas as caixas, acho que vão durar algumas décadas.
Grande abraço Alex!Dardo.
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