GustavoN
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GustavoNBloqueado
Alex, nós usamos o microondas para esquentar café e alimentos prontos que estavam na geladeira. No máximo 2 minutos e meio de cada vez. Com um microondas de 1300W que consuma uns 1500W devido a perdas do inversor, isso dá uma corrente de 126A em 12V, ou 42A de cada uma de nossas 3 baterias de 63Ah cada. É bastante, mas como o tempo é pouco isso dá mais ou menos uns 2Ah utilizados da capacidade de cada bateria, usando a equação de Peukert. Não é tão problemático quanto parece, desde que o equipamento e cabeamento esteja bem dimensionado. Quanto a usar um microondas de 12V, as vezes parece que existe uma crença de que basta ser 12V para economizar. Na verdade se gastar 1300W em 12V ou em 220V ainda está se gastando 1300W.. Só se evita as perdas adicionais do inversor, mas isso assumindo que o equipamento 12V também não tenha perdas na conversão. Um microondas usa corrente alternada pra funcionar internamente, e um transformador surpreendentemente grande. Então não há muito o que fazer. Se cortar a potência usada pela metade, certamente vai estar se cortando a própria capacidade de aquecimento do equipamento junto. 12V não é mágico. Grande abraço, e um bom domingo a todos. Gustavo
GustavoNBloqueadoBuenas Rafael, Ed, Usamos todos os galões, e chegamos muito perto do limite. Conseguimos entrar de volta no Brasil com uma folga de somente uns 20km. Foi bem calculado, e ainda assim gerou uma certa ansiedade. A S10 fica regularmente por volta dos 7.3km/l. Se o vento ajuda chega a 8 e pouco. Com vento forte contra o pior que já pegamos foi 6km/l. Subindo a serra gaúcha ficou entre 4 e 5km/l se bem me lembro. O vento faz uma diferença tão notável que estou motivado a colocar uma capota de fibra. Chuto que vamos conseguir pelo menos 1km/l a mais com ela em velocidades de cruzeiro. Grande abraço, Gustavo
GustavoNBloqueadoBuenas pessoal, Tópico novo sobre um regulador de tensão e corrente que estou testando para uso no trailer: http://portal.macamp.com.br/forum/showthread.php?tid=6231 Abraço e um bom fim de semana, Gustavo
GustavoNBloqueadoAlex, para o tamanho da caixa de água servida eu tentaria ao menos o mesmo tamanho da de água limpa, para poder esvaziar uma caixa inteira sem preocupações. Acima disso o que vier é lucro.
GustavoNBloqueadoAlex, ainda não estivemos em nenhum camping onde a saída de detritos fosse próximo do local de estadia dos RVs de forma que fosse só engatar uma mangueira. Precisaria engatar e mover o trailer, o que não chega a ser um grande problema para a caixa de detritos, mas seria muito chato se tivesse que mover toda vez que a caixa de agua servida enchesse. Porém, os campings com boa infraestrutura normalmente tem saída para água servida ao lado dos estacionamentos, e campings mais simples as vezes aceitam colocar a água servida no chão (novamente, se pergunta antes!) assim como aceitariam colocar a água de um banho de mangueira no chão. Mas uma caixa química com detritos não se deve fazer isso, e precisa ir para o local adequado. Se não tem espaço, diminui o tamanho das caixas.. Dá pra deixar uma menor para detritos e a maior para água servida. Se não separares aposto que vais lembrar de nós já nas primeiras acampadas. Abraço, Gustavo
GustavoNBloqueadoAlex, na verdade então tu tens uma caixa de detritos e uma de água limpa. A caixa de água servida é para onde vai a água que “foi servida”.. no banho entra a água da caixa de água limpa, sai para a de água servida. Eu também acho que tu vais te arrepender de usar uma única caixa para detritos e água servida. Além da questão do cheiro, a água servida enche rapidinho, e as vezes até transborda se não tomar cuidado. Nos campings, com frequência existe tubulação para se despejar essa água sem mover o RV, e em determinados locais até se tolera colocar essa água no chão mesmo (se pergunta antes!), pois com frequência sai cheirando a sabonete ou sabão líquido das máquinas de lavar. Já a caixa de detritos é muito mais problemática. Em geral existe um ponto mais específico para os detritos, tampado, o cheiro não é nada agradável, as vezes saem sólidos junto dependendo da ação do produto químico que se utilizou, e seria muita falta de educação se colocar essa saída em um local inadequado no camping. Por sorte, essa caixa enche muito mais lentamente. Nunca chegamos nem na metade da capacidade da nossa, e esvaziamos e limpamos antes para evitar o mal cheiro. Imagine agora as consequências de mandar água servida para a caixa de detritos. Acho que vai te incomodar muito isso. Grande abraço, Gustavo
GustavoNBloqueadoSeguindo então, na sexta-feira depois da virada de ano novo acordamos sem muita pressa, acertamos as contas, nos despedimos dos novos amigos, e saímos rumo ao Parque de Santa Teresa. O caminho mais bonito seria pela beira do mar, mas não queríamos encarar a muvuca que fica o trânsito em La Barra e Manantiales nessa época. É chato até pra passar de carro.. imagina de trailer. Então pegamos em direção a San Carlos para encontrar a Ruta 9. Nossa subida foi muito tranquila, apesar do movimento bem maior. A estrada era ótima, e o fluxo andava mais rápido do que nós, então era só colaborar para que o pessoal nos ultrapassasse quando possível. O único detalhe que me demandou um pouco mais de atenção foi o controle de combustível. Nós levamos três galões de 20 litros de diesel cada para termos uma boa autonomia quando andando pelo centro do Uruguai. Quando mudamos o rumo, pelos meus cálculos conseguiríamos sair do Uruguai sem abastecer, mas chegaríamos perto do limite. Então eu estava de olho na autonomia e no consumo. Ainda assim, resolvemos fazer uma visita a Punta del Diablo para o almoço. O povoado é uma praia muito pacata e um tanto alternativa pouco ao sul do Parque Santa Teresa. Achamos um bom restaurante ainda aberto bem no miolo do povoado, graças a atividade de praia do local. [attachment=8152][attachment=8153] Logo após o almoço saímos em direção ao parque. Logo na entrada os militares que controlam a portaria nos informaram de forma muito simpática que precisávamos fazer o registro antes de entrar. Pagamos 75 reais por adulto para acampar por até 3 dias.. Na verdade o custo é de 25 por dia, mas o mínimo são 3 dias. O que vimos depois disso foi talvez a maior surpresa da viagem. Como moramos relativamente perto, já sabíamos que Santa Teresa é um destino muito apreciado por campistas, e já tínhamos visitado o Forte antes, mas não tínhamos idéia da dimensão do camping e da quantidade de pessoas lá dentro. Eram km e km de barracas uma ao lado da outra, e um ambiente bastante amistoso apesar disso. Rodamos bastante antes de nos acomodarmos.. o camping possui parcelas bem delimitadas, e indicações claras de onde pode se acampar ou não. Algumas das zonas possuem eletricidade e pontos de água próximos, mas essas estavam lotadas, e também não nos pareceram os melhores locais. Depois de algum tempo rodando, demos a sorte de passar por um vizinho da garagem do trailer, que conhece toda a área. Não havia vagas perto dele, mas ele nos levou até um ponto muito agradável e onde ficaríamos ao lado de um outro vizinho de garagem. E por ali ficamos: [attachment=8154][attachment=8155] Dentro do próprio parque há infraestrutura de banheiros e pequenos mercados. Estavamos perto de um com o curioso nome de “Super Chato”: [attachment=8156] E com alguns minutos de caminhada chegavamos nessa linda praia: [attachment=8157] Gostamos tanto que acabamos ficando dois dias ao invés do que planejamos originalmente. Até rolou uma Paella a noite, com material de primeira e relativamente barato que encontramos em um dos mercados: [attachment=8158] O único inconveniente do período é que no local não tínhamos água nem eletricidade. Eletricidade não era um problema para nós, mas chegamos com o tanque de água com pouca água, e lá pelas tantas tive que dar um jeito de encher: [attachment=8159] Uma outra particularidade que não gostamos muito é que logo que a noite aparece todo mundo começa a fazer suas fogueiras. Em breve todo o parque fica coberto de uma névoa contínua que é na verdade fumaça coletivamente produzida. Esse fenômeno deve ser exclusivo desse período, com lotação muito alta. No todo, gostamos muito, ficamos um pouco fascinados, e com certeza voltaremos ao parque. Continua…
GustavoNBloqueadoOi Naza, Bombas de porão são feitas para se livrar de água indesejada. Elas ligam manualmente ou automaticamente quando detectam a presença e água, muitas são feitas para funcionar submersas, e elas jogam a água fora. Ou seja, elas não esperam que vá existir uma válvula (torneira) fechando a saída. Bombas usadas em RVs esperam que a saída estará normalmente fechada (sob pressão), e ligam quando a pressão diminui. Elas também variam a velocidade e o consumo de acordo com a variação de pressão na saída. O sistema de bombeamento normalmente funciona por diafragma ou algo semelhante, para que ela consiga gerar pressão negativa o suficiente na entrada para sugar a água quando a seco, e também são feitas para que o mecanismo não contamine a água. Em fim, são mais caras porque realmente são mais complexas. Grande abraço, Gustavo
GustavoNBloqueadoMuito obrigado pela homenagem, Dardo, e linda foto essa da Patagônia. Incrível como quase não se percebe onde a estrada começa ou acaba em relação a paisagem. Um outro mundo, aqui do nosso lado. Grande abraço! Gustsvo
GustavoNBloqueadoValeu pela aula de Sikaflex, Polini. Já está adicionado ao conjunto de ferramentas úteis. Quanto ao controlador, dei uma procurada online e realmente achei algumas referências mostrando que o controlador de fato não parece ser um MPPT real (por exemplo: https://www.youtube.com/watch?v=KA3X8XLxWHU). Entendo que o investimento em um controlador melhor é mais alto, mas eu sugiro fortemente colocar na lista de pendências do trailer. Deixa eu tentar explicar o problema.. Segundo a especificação as placas de vocês oferecem 250W no ponto máximo de potência. Esse ponto é atingido a sol pleno e todas demais condições ideais, e segundo a especificação para atingir essa potência é necessário que a tensão de saída seja mantida em 30.3V, e a placa irá fornecer 8.26A nessa situação. 30.3V x 8.26A = 250.28W.. beleza. A especificação dela também diz que se ligar o positivo da placa com o negativo (um “curto”), a corrente será 8.90A. Olha só que interessante! Em outras palavras, a placa fornece no máximo uma corrente de 8.90A, mesmo que não exista nada mais no circuito. Entendendo isso começa a ficar mais claro qual vai ser a consequência de se utilizar um controlador não MPPT com essa placa. Os controladores de carga solar mais simples recebem a entrada da placa e manipulam a saída de forma que a tensão máxima desejada não seja excedida. Sem fazer mais nada, isso quer dizer que a corrente máxima teórica que será fornecida para a bateria será 8.90A. Na melhor das hipóteses, se o controlador oferecer a bateria uma tensão de 14.5V, isso daria 8.90A x 14.5V = 129.05W. E isso em condições teóricas perfeitas. Um controlador MPPT, por outro lado, é um conversor. Ao invés de simplesmente manipular a corrente e tensão oferecidas pela placa de forma a não exceder a necessidade da bateria, ele transforma essa energia recebida de forma a gerar o máximo de corrente naquela tensão desejada (um “transformador”). Não só isso, mas ele monitora a tensão e correntes da própria placa, e controla o consumo para que o tal “MPP” (ponto máximo de potência) daquele instante (muda toda hora.. depende do sol, do calor, etc) seja utilizado. Isso também explica porque os carregadores MPPT são mais relevantes com essas placas maiores. Com uma placa de 140W que forneça 15 ou 16V, a tensão já está muito perto da necessária na saída do carregador, então a perda é muito menor. Então minha dica seria essa: mais adiante vale a pena uma atualização do carregador, para usar melhor o investimento que foi feito nas placas e ter mais sobra para as demais perdas naturais. Independente disso, por favor nos contem depois como foi o funcionamento na prática. Grande abraço, e um bom fim de semana! Gustavo
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