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Utilizando o meio aquático, ou seja, de rios a oceanos, o meio de transporte pode ser dividido em ferry, de curtas distâncias e que basicamente navega em água doce e outra categoria de transporte, os cruzeiros marítimos, de longa distância basicamente em água salgada ou alto mar. Segundo Cooper (2002) os navios que atuam no território nacional apresentam possibilidades de atender as duas categorias, enquanto ferry podem ser de vital comunicação e transporte de pequenas cargas entre localidade e também ser utilizados como veículos de lazer. Os navios por sua vez atendem uma a demanda diferenciada, os cruzeiros que são totalmente estruturados para viagens de lazer podem usufruir a costa brasileira.
Segundo Andrade (2004), desde o transporte aquático ao transporte em veículos especiais, o transporte oferece às pessoas a possibilidade de transpor regiões de difícil acesso, dos troncos de madeira talhados, passando pelas caravelas, até chegar aos transatlânticos. O transporte hidroviário oferece uma opção segura de transporte no Brasil desde 1808 através da Carta Régia de 28 de janeiro que permitiu o funcionamento de portos. Todavia a vocação principal do Brasil por sua formação geográfica se foca no território litorâneo que constitui uma importante porta de entrada de turistas, focando este cenário atualmente o Brasil é rota de vários transatlânticos que fomentam o turismo de forma sazonal ainda, uma vez que desde 1808 os portos ainda não se adaptaram a uma realidade turística referente a demanda dos cruzeiros oferecidos no Brasil.
O transporte hidroviário no Nordeste do Brasil ofereça uma condição econômica e com menos irritações a pessoas que não suportam o mar. Quanto aos navios utilizados “(…) possuem instalações modestas e sem distinção entre alojamentos de passageiros e alojamento de tripulantes, pois aqueles são raros e fortuitos” (Andrade, 2004, p.129-130), oferecem uma opção de transporte barata e pouco segura, contudo de grande utilização dentro do território nacional em viagens de média e curtas distâncias.
Já os cruzeiros, também conhecidos como hotel itinerante autônomo, oferecem não somente alojamento distintamente separado, mas serviços complementares que tornam a viagem mais onerosa financeiramente, contudo com muito mais opções para que os períodos de tempo compreendidos por tais viagens sejam aproveitados de forma prazerosa, uma vez que costumam ser de poucas horas de viagem. Os navios utilizados para os cruzeiros, os transatlânticos, que derivam de “além do atlântico” (Andrade, 2004, p.125-128), se referem ao trajeto da Europa as Américas, mais tarde já navegando por todos os mares, as viagens se tornam transoceânicas e são oferecidas em ambientes que assemelham à residências, com uma infra-estrutura básica de cidades, que são amparados por um time de profissionais que se estende do comandante ao diretor social encarregado pelo planejamento de recreação e atividades sociais oferecidas pelo navio, segundo Andrade (2002).
Segundo Cooper (2002) o cruzeiro é muito mais uma ferramenta de lazer por oferecer muitas possibilidades de entretenimento que se sobrepõem a velocidade de navegação em detrimento das opções oferecidas. Contra, existem as condições do mar ou do rio que podem dificultar ou impossibilitar a viagem.
Não exatamente se aproximando a este conceito, mas de uma forma paralela, o motor-home tem por fim oferecer a hospedagem itinerante mencionada no caso dos cruzeiros, salva as proporções os dois oferecem serviços que se aproximam.
