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Também conhecidocomo Turista Popular, o turista de um dia é a pessoa que reside em outra localidade e que, geralmente inserido em excursões ou grupos, visita a cidade durante um período inferior a 24 horas por motivos de ócio e lazer. Estes não pernoitam e utilizam equipamentos como alimentação, pontos turísticos (visitas), recreação e compras de produtos típicos.
O turismo Popular é fortemente discriminado principalmente por sua posição social, já que sua maioria é formada por pessoas de baixa renda que buscam, dentro de seus poderes aquisitivos, conhecer espaços onde não têm oportunidade de pernoitar, transitar com veículo próprio e se utilizar de rede gastronômica requintada.
Esse tipo de turismo ocorre principalmente em cidades litorâneas. Pessoas em busca do lazer na praia, contratam serviços de agencias de excursões e através de pacotes fixos com formas de pagamentos atraentes. Descem a serra munidos de alimentos, não repassando renda à cidade turística já que o orçamento foi destinado à agencia excursionista. Ao deixarem a cidade, também deixam para trás as marcas de uma ocupação de grande contingência.
No caso das cidades litorâneas, o único foco do turista Popular é a estada da praia, não havendo interesses por pontos turísticos ou compra de produtos típicos.

O Turismo de Um Dia, ou Turismo Popular sofre grande preconceito por parte dos demais turistas, população local e administradores municipais por não oferecerem renda á cidade e também deixarem resíduos e degradação de pontos turísticos e centros urbanos. Algumas cidades regulamentam esse tipo de turismo e algumas literalmente lutam contra ele. O município de Ilhabela no Estado de São Paulo, por exemplo, previa a cobrança de taxas de Turistas para a possível extinção dessa prática. Segundo o prefeito Sr. Manoel Marcos de Jesus Ferreira, os Turistas de Um Dia geram problemas à limitada infra-estrutura do município, como congestionamentos e acúmulo de lixo nas praias. A idéia seria a cobrança de “taxa de preservação ambiental” como a que existe no arquipélago de Fernando de Noronha, onde é cobrada uma taxa por dia de visitação. Já vigora em Ilhabela uma lei que proíbe a entrada de ônibus e vans turísticas na cidade. Esses tipos de veículos só são autorizados a desembarcar na ilha mediante pagamento de diária de R$ 600,00 e R$ 300,00 respectivamente. Agora em 2008 iniciou-se a cobrança de taxa ambiental e ainda limitou-se o número de carros que podem acessar a Ilha. Na região da Baixada Santista, algumas cidades regulamentam o Turismo de Um Dia. Nelas, há a necessidade de cadastramento prévio dos ônibus que transportam os turistas sob pena de não poder entrar na cidade.
Não é privilégio ou exclusividade dos turistas de um dia buscarem alternativas mais baratas para tornar viagens viáveis. Muitos turistas buscam em seus destinos, imóveis para aluguel e da mesma forma, não dispensam gastos com hotéis e rede gastronômica. Muitas vezes se formam grupos de maior número de pessoas, procuram preparar seus próprios alimentos e até fazer compras dos mantimentos nas cidades de origem em busca de menores gastos.

TUDO SOBRE TURISMO NO BRASIL

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Marcos Pivari
CEO e Editor do MaCamp | Campista de alma de nascimento e fomentador da prática e da filosofia. Arquiteto por formação e pesquisador do campismo brasileiro por paixão. Jornalista por função e registro, é fundador do Portal MaCamp Campismo e sonha em ajudar a desenvolver no país a prática de camping nômade e de caravanismo explorando com consciência o incrível POTENCIAL natural e climático brasileiro. "O campismo naturaliza o ser humano e ajuda a integrá-lo com a natureza."

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