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GustavoN

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Visualizando 10 posts - 291 até 300 (de 455 do total)
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  • em resposta a: Em busca da casa móvel #61499
    GustavoN
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    Buenas Ed! Eu não sou fã desses climatizadores por evaporação, Ed. A idéia de jogar água pra dentro do trailer e umedecer o ambiente em troca de uns poucos graus (poucos mesmo.. 2.. 4..) me dá arrepios. Eu tenho um plano que eu quero botar em prática ainda nos 12V, e se der certo me ofereço a te ajudar a fazer um se quiseres. Sabes esses condicionadores de vinho e coolers 12V baratinhos que encontramos no Uruguai? A mágica alí é feita por uma placa peltier: [attachment=6229] Isso é um dispositivo semicondutor de funcionamento muito simples: aplica corrente pra um lado, uma das superfícies aquece e a outra resfria. Aplica corrente pro lado oposto, e as superfícies que aquecem e resfriam se invertem. Aquece e refria mesmo… a suficiente para congelar água que esteja em contato com a superfície fria. Bom, imagina uma placa peltier sanduichada entre dois dissipadores de calor de CPU, com um ventilador de CPU em um dos lados. Aí imagina esse conjunto inserido em uma abertura na lateral de um cano de 100mm, e um outro ventilador de CPU na ponta do cano. Algo desse tipo: [attachment=6230] O conjunto todo ficaria do lado externo do trailer. Em um dia quente, o dissipador de calor que está do lado interno do cano gelaria, e o ventilador na ponta do cano empurra o ar frio pra dentro do trailer. O dissipador do lado externo do cano esquenta, e o ventilador de CPU em cima dele ajuda a dissipar o calor para que o conjunto continue funcionando. Para completar, só precisaria de um sistema eletrônico simples para controlar a corrente de forma a manter a temperatura do lado quente dentro do limite da placa peltier (ela esquenta o suficiente para se auto-destruir). O ideal no sistema de verdade também seria utilizar algo quadrado ao invés de um cano, para otimizar o quanto da superfície fria está dentro e o quanto da superfície quente está fora, mas a idéia é a mesma.

    em resposta a: Extensão Elétrica – Transformador 110x220v #61489
    GustavoN
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    Oi Luiz, Parece tranquila tua configuração. Na verdade esses 300W indicados no transformador são conservadores, pois o fabricante não tem como adivinhar o fator de potência do equipamento que vai ser conectado nele. Dessa forma, para dar uma idéia pro consumidor ele chuta que se o equipamento tiver um fator baixo de no mínimo 0.6, ele só funciona se consumir no máximo 300W. Porém, se for uma carga resistiva (uma torradeira, uma chaleira elétrica, etc) que tem fator de potência perto de 1.0, pode colocar algo perto dos 500W que deve funcionar (sem mais nada junto, claro). No teu caso, pra ligar um equipamento indutivo de 65W, dá pra chutar um pico inicial de 5 vezes isso, ou uns 325W. Com o mesmo chute o ventilador ficaria em torno de 450W, o que poderia acabar tendo um pouco menos de corrente do que seria ideal mas ligaria com um pouco mais de esforço. O único problema real que tua configuração poderia ter na teoria é se os dois equipamentos estivessem conectados juntos, ambos ligados, e a tomada fosse conectada a energia. Isso somaria uma carga indutiva de 155W, e poderia demandar um pico inicial acima da capacidade do transformador. Então se eu fosse aconselhar alguém, sugeriria um de no mínimo 1000W para esses equipamentos. Mas isso tudo é teoria. Na prática pode ser que os equipamentos consumam menos do que dizem no papel, pode ser que o fator de potência deles fique acima dos 0.6, e pode ser também que o transformador tenha qualidade melhor do que diz no papel pra evitar problemas. Pra saber mesmo só medindo, e se não queimou até agora, com anos de uso, provavelmente está ok. Grande abraço, Gustavo

    Luiz Campista wrote:
    Amigos, não entendo nada de elétrica mas uso, há anos, um transformador bivolt, 500VA, que atende equipamentos que somem no máximo 300 watts de potência, exemplo meus equipos: um frigobar 220v 50 litros (65 W), uma lâmpada eletrônica (20 W), um circulador de ar de 30 cm (90 W), portanto com sobra. Obs: não serve para panela ou sanduicheira elétrica – que também não uso, rs. Nunca tive problemas. Uso extensão cabo pp de 20m, sem fio terra, que tem sido suficiente. Não aconselho duas extensões pequenas pois no caso de uso em conjunto a união delas ficará ao tempo, com os riscos decorrentes. Na ponta da extensão que ficará dentro da barraca sugiro conectar uma régua de 5 tomadas, onde poderá ligar os equipamentos e sobram duas para 2 carregadores de celulares, por exemplo. Para não ficar tudo pendurado na extensão, no meu caso fixei a régua, com parafusos, em uma madeira fininha e nessa madeira coloquei um gancho de arame (pode ser aperfeiçoado) que penduro na estrutura da barraca.
    em resposta a: Em busca da casa móvel #61488
    GustavoN
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    Buenas! Como venho comentando, toda a parte elétrica do trailer está sendo preparada para que consigamos ficar completamente desconectados da energia externa na maioria dos casos, mesmo quando estivermos em um camping. Isso está sendo feito com placas solares, reduzindo o gasto do básico (geladeira 12V, etc), e com um inversor razoável para ser ligado quando necessário para TV e outros eletrodomésticos. Porém, esse plano tem um ponto fraco: o ar condicionado. A configuração elétrica está sendo feita de forma que o ar condicionado funcione também através do inversor para que possamos dar uma refrescada básica no trailer no caso de uma parada para almoço ou algo do gênero, mas por maiores que sejam as baterias, e por melhor que seja o inversor, não tem como virar a noite com um consumo de ~58Ah (~700W). Mesmo que o ar ligue e desligue, é muita coisa. Uma opção é desconectar o ar do inversor e só usar com a energia externa. Mas com isso perderiamos esse benefício de um uso rápido para uma parada diurna que além de pouco tempo tem o auxílio das placas solares, e portanto deve funcionar sem maiores problemas. Além disso, também tem o problema da energia do camping poder ficar abaixo do necessario para que o ar condicionado funcione corretamente sem danos, o que necessitaria de algum sistema de regulagem de tensão.. esses sistemas em geral são muito caros e pesados pra esse tipo de potência (um conversor novo da Technomaster, bastante tradicional no uso de RVs aqui no Brasil, está na faixa dos milhares de reais). Então, depois de muito pensar a respeito, me ocorreu a idéia de usar uma fonte chaveada. Fontes chaveadas são bem mais leves e em geral mais baratas do que carregadores de baterias de potência equivalente. Também é comum essas fontes serem bi-volt automático, o que facilita um pouco na hora de aportar em um novo camping. Minha idéia inicial era usar ela conectada no carregador solar, junto a entrada das placas. Com bons equipamentos essa configuração deve funcionar sem maiores problemas. Porém, eu já estou mudando de idéia e pensando em conectar a fonte junto a saída 12V do carregador solar, por dois motivos: primeiro porque nosso carregador solar é de 40A, e essa diferença de 20A na prática vai fazer com que as baterias fiquem descarregando e recarregando conforme o ar liga e desliga, e isso é péssimo pra saúde da bateria; e segundo porque dessa forma os sistemas ficam redundantes – se um ou outro der problema, ainda temos a alternativa funcionando até que o problema se solucione. Uma nota rápida: se alguém quiser ligar um carregador desses junto as placas solares, por favor lembre-se de usar diodo tanto na saída das placas quanto da fonte para evitar problemas. Bom, depois alguma pesquisa achei e encomendei uma fonte chaveada que tinha os requisitos básicos que procurava: bi-volt automático, 60A, 2kg, e ventilação forçada que liga somente quando a temperatura sobe demais, para evitar algo zunindo o tempo todo dentro do trailer. Também procurei uma que ao baixar a tensão simplesmente baixe a corrente fornecida ao invés de desligar completamente. Isso resolve o problema dos campings sobrecarregados. Os testes iniciais são promissores. A fonte não conseguiu ligar o inversor sozinha, o que deveria ser possível considerando as especificações, mas eu achava muito difícil essa parte ser verdade e realmente não era. Para ligar foi necessário a ajuda da bateria, mas depois de ligado a fonte segurou o inversor tranquilo. Liguei uma torradeira de 700W na saída do inversor, e a fonte continuou segurando sozinha sem problemas. Claro, a carga resistiva da torradeira é muito mais fácil de ligar, mas na prática as baterias é que vão satisfazer a grande demanda de pico que o ar vai gerar para ligar. O importante é que uma vez ligado, a fonte consiga satisfazer (ou ao menos aproximar) a demanda. O que me surpreendeu um pouco, positivamente, é que nem a fonte nem o inversor chegaram a atingir temperaturas em que fosse necessário a ventilação forçada, então o teste todo ocorreu em silêncio. Isso com a temperatura ambiente amena, por volta dos 19°C. Certamente isso não vai ocorrer no verão. Seguem algumas fotos termais dos testes: [attachment=6224][attachment=6225][attachment=6226] Uma outra foto termal interessante, mostrando que uma das conexões dos cabos 12V feita as pressas não estava muito bem feita: [attachment=6227] E aqui uma imagem do osciloscópio, mostrando uma das desvantagens da fonte chaveada: o chamado “ripple” – pequenos picos de voltagem gerados pela forma de funcionamento da fonte “chaveada” (tradução pobre do inglês “switched mode power supply”, que faz referência a alta frequência com que essas fontes funcionam): [attachment=6228] Notem que a onda está bastante ampliada, com cada quadradinho representando 10 microsegundos na horizontal e 0.1V na vertical, então a maior parte do ripple não chega a 0.05V. A principal desvantagem desse sistema que deve ser dita é que é menos seguro do que um transformador tradicional, pois não existe o que chamamos de separação “galvânica” entre a rede de 110/220V e a rede de 12V. Em outras palavras, a separação é eletrônica, ao contrário de um transformador isolado tradicional para esse tipo de sistema 12V, em que a transferência de potência é feita magneticamente, e portanto com muito mais segurança. Devo fazer mais alguns testes por aqui, e está chegando perto da hora de colocar toda essa parafernália pra funcionar. Grande abraço, e bom fim de semana pra todos. Gustavo

    em resposta a: Em busca da casa móvel #61487
    GustavoN
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    Buenas! Como venho comentando, toda a parte elétrica do trailer está sendo preparada para que consigamos ficar completamente desconectados da energia externa na maioria dos casos, mesmo quando estivermos em um camping. Isso está sendo feito com placas solares, reduzindo o gasto do básico (geladeira 12V, etc), e com um inversor razoável para ser ligado quando necessário para TV e outros eletrodomésticos. Porém, esse plano tem um ponto fraco: o ar condicionado. A configuração elétrica está sendo feita de forma que o ar condicionado funcione também através do inversor para que possamos dar uma refrescada básica no trailer no caso de uma parada para almoço ou algo do gênero, mas por maiores que sejam as baterias, e por melhor que seja o inversor, não tem como virar a noite com um consumo de ~58Ah (~700W). Mesmo que o ar ligue e desligue, é muita coisa. Uma opção é desconectar o ar do inversor e só usar com a energia externa. Mas com isso perderiamos esse benefício de um uso rápido para uma parada diurna que além de pouco tempo tem o auxílio das placas solares, e portanto deve funcionar sem maiores problemas. Além disso, também tem o problema da energia do camping poder ficar abaixo do necessario para que o ar condicionado funcione corretamente sem danos, o que necessitaria de algum sistema de regulagem de tensão.. esses sistemas em geral são muito caros e pesados pra esse tipo de potência (um conversor novo da Technomaster, bastante tradicional no uso de RVs aqui no Brasil, está na faixa dos milhares de reais). Então, depois de muito pensar a respeito, me ocorreu a idéia de usar uma fonte chaveada. Fontes chaveadas são bem mais leves e em geral mais baratas do que carregadores de baterias de potência equivalente. Também é comum essas fontes serem bi-volt automático, o que facilita um pouco na hora de aportar em um novo camping. Minha idéia inicial era usar ela conectada no carregador solar, junto a entrada das placas. Com bons equipamentos essa configuração deve funcionar sem maiores problemas. Porém, eu já estou mudando de idéia e pensando em conectar a fonte junto a saída 12V do carregador solar, por dois motivos: primeiro porque nosso carregador solar é de 40A, e essa diferença de 20A na prática vai fazer com que as baterias fiquem descarregando e recarregando conforme o ar liga e desliga, e isso é péssimo pra saúde da bateria; e segundo porque dessa forma os sistemas ficam redundantes – se um ou outro der problema, ainda temos a alternativa funcionando até que o problema se solucione. Uma nota rápida: se alguém quiser ligar um carregador desses junto as placas solares, por favor lembre-se de usar diodo tanto na saída das placas quanto da fonte para evitar problemas. Bom, e depois de muito pensar e pesquisar, achei e encomendei uma fonte chaveada que tinha os requisitos básicos que procurava: 60A, 2kg, e ventilação forçada que liga somente quando a temperatura sobe demais, para evitar algo zunindo o tempo todo dentro do trailer. Os testes iniciais são promissores. A fonte não conseguiu ligar o inversor sozinha, o que deveria ser possível considerando as especificações, mas eu achava muito difícil essa parte ser verdade e realmente não era. Para ligar foi necessário a ajuda da bateria, mas depois de ligado a fonte segurou o inversor tranquilo. Liguei uma torradeira de 700W na saída do inversor, e a fonte continuou segurando sozinho sem problemas. Claro, a carga resistiva da torradeira é muito mais fácil de ligar, mas na prática as baterias é que vão satisfazer a grande demanda de pico que o ar vai gerar para ligar. O importante é que uma vez ligado, a fonte consiga satisfazer (ou ao menos aproximar) a demanda. O que me surpreendeu um pouco, positivamente, é que nem a fonte nem o inversor chegaram a atingir temperaturas em que fosse necessário a ventilação forçada, então o teste todo ocorreu em silêncio. Isso com a temperatura ambiente amena, por volta dos 19°C. Certamente isso não vai ocorrer no verão. Seguem algumas fotos termais dos testes: [attachment=6224][attachment=6225][attachment=6226] Uma outra foto termal interessante, mostrando que uma das conexões dos cabos 12V feita as pressas não estava muito bem feita: [attachment=6227] E aqui uma imagem do osciloscópio, mostrando uma das desvantagens da fonte chaveada: o chamado “ripple” – pequenos picos de voltagem gerados pela forma de funcionamento da fonte chaveada (tradução pobre do inglês “switched mode power supply”, que faz referência a alta frequência com essas fontes funcionam): [attachment=6228] Notem que a onda está bastante ampliada, com cada quadradinho representando 10 microsegundos na horizontal e 0.1V na vertical, então o pico do ripple fica na verdade por volta de 0.2V. A principal desvantagem desse sistema que deve ser dita é que é menos seguro do que um transformador tradicional, pois não existe o que chamamos de separação “galvânica” entre a rede de 110/220V e a rede de 12V. Em outras palavras, a separação é eletrônica, ao contrário de um transformador isolado tradicional para esse tipo de sistema 12V, em que a transferência de potência é feita magneticamente, e portanto com muito mais segurança. Devo fazer mais alguns testes por aqui, e está chegando perto da hora de colocar toda essa parafernália pra funcionar. Grande abraço, e bom fim de semana pra todos. Gustavo

    em resposta a: Madeira no Trailer. #61468
    GustavoN
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    Ed, sobre a questão da calefação, acho que só dá pra atingir perfeição dentro de um contexto muito restrito. Por exemplo, se está frio e o piso é de concreto, abre a cortina para esquentar o piso que está agindo como uma massa termal. Quando o sol vai embora, fecha a janela para melhorar o isolamento térmico e deixar a massa termal fazer o seu papel de manter a temperatura estável por mais tempo. Se bateu o calor, fecha a cortina para não esquentar a massa termal.. o sol foi embora? Abre a janela para refrescar o ambiente. Outro exemplo: a parede do quarto do nosso filho atrapalha no verão por esquentar muito durante a tarde.. seria bom ter um isolamento térmico externo para manter aquela massa termal a temperaturas mais amenas. Por outro lado, no verão o sol da tarde esquenta aquela massa termal o suficiente para que o ambiente fique agradável por mais tempo e a necessidade de calefaçao no quarto seja menor. Se houvesse um isolamento externo, precisariamos usar um pouco mais de calefação. Já em lugares muito frios ou muito quentes, a única opção é condicionamento artificial 24h, e nesses casos o isolamento termal vale ouro.. literalmente. Nesses casos, o interessante no contexto desse tópico é que a madeira é considerada como uma “ponte termal”, porque ela na verdade é muito melhor condutora de color do que poderia ser. Então, voltando ao tema do forum, a questão termal nos trailers é muito relativa. No geral, a idéia é a mesma, e qualquer melhoria é sempre bem vinda.. isolamento térmico sempre que possível, materiais melhores e que conduzam menos calor, etc. Mas ainda assim, a parede dos nossos trailers é fina, o isolamento é precário porque existem dezenas de pontes termais, massa termal nem pensar, e a face norte muda todo dia. Independente do que fizermos, perfeição termal não chega a entrar no nosso dicionário. Só fica menos pior, como dizem. Grande abraço, Gustavo

    em resposta a: Trailer Turiscar Rubi #61465
    GustavoN
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    Sério!? Mas já!? :) Parabéns pela aquisição, Dayam. Que o trailer traga muita união e diversão pra vocês. Ficamos aguardando novidades. Grande abraço, Gustavo

    em resposta a: Boa noite! #61458
    GustavoN
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    Legal Charles! Seja muito bem vindo, conte com o fórum para o que precisar, e sempre que tiver novidades lembra de dar uma passada aqui para contar. Grande abraço, Gustavo

    em resposta a: Extensão Elétrica – Transformador 110x220v #61442
    GustavoN
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    Buenas Thomas, Eu mencionei essa questão no comentário acima e expliquei porque eu escolheria o transformador ainda assim.

    THOMAS wrote:
    Buenas pessoal, mas esse de 3000 VA é só transformador, ele não é estabilizador. Se a energia do camping oscilar complica.
    em resposta a: Extensão Elétrica – Transformador 110x220v #61436
    GustavoN
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    Oi Erick, A resposta precisa para essas perguntas depende de saber a potência e o fator de potência dos equipamentos que tu estás colocando, mas dá pra dar algumas dicas de qualquer forma. Quanto a extensão, 1.5mm deve ser suficiente para isso, mas eu colocaria 2.5mm, tanto porque a margem pode vir a ser útil, quanto porque vais acabar pegando uma extensão de melhor qualidade quanto ao isolamento que é fundamental por ficar ao sol e com pessoas, bicicletas, e coisas em geral passeando por cima dela. Não economize nisso! Quanto ao tamanho, não tem como dizer muito a respeito. Quanto maior, mais longe do ponto de luz pode ficar o acampamento, e maior o trabalho de carregar. Vais ter que ver onde fica tua opinião pessoal a respeito. Quanto ao transformador, vamos chutar que teu frigobar consuma por volta de uns 100W, e um ventilador grande por volta dos 150W.. se for mais ou menos isso eu pegaria um transformador de 2000VA. Pode parecer muito, mas nesses dois casos as cargas são indutivas e podem ser capacitivas também.. isso quer dizer que pra ligar a geladeira e o ventilador juntos corretamente vais precisar de bem mais que os 250W.. possivelmente acima da casa dos 1000W. Essas cargas indutivas e capacitivas também podem apresentar um fator de potência baixo, o que pode dizer que aquele transformador de 2000VA poderia ter dificuldade de surpir mais do que 1400W, assumindo um fator de potência ~0.7. Outro motivo de um transformador um pouco maior é que depois de ligados os equipamentos voltariam a consumir os ~250W, e tu tens uma boa margem para ligar outras coisas bobas mas que consomem bastante, como uma torradeira ou um aquecedor pra suportar o frio dos pampas. :) A dica do Rafael quanto ao estabilizador é válida, mas um bom estabilizador que suporte essa carga corretamente sai bem caro, e vai resolver picos mas não vai resolver o caso daqueles campings em que a energia cai de verdade pela rede estar sobrecarregada, e também não resolve aqueles casos em que o acampamento é no meio do nada, então eu pessoalmente pouparia essa grana e usaria para ir na direção de um bom inversor senoidal que daria autonomia total. Abraço, Gustavo

    em resposta a: Usar ou não o alternador do carro? #61428
    GustavoN
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    Olá Carlos, Embora sem saber a potência da tua geladeira, a qualidade do inversor, e o tamanho da tua bateria, eu chutaria que vai aguentar a noite sem problemas. Se olharmos as estimativas da Procel (http://goo.gl/p8dVBr), uma geladeira pequena de uma porta consome em média 25kW por mês, o que dá em torno de 35Wh. A tua pode ser um pouco maior que isso, mas estamos falando em uso sem abrir a porta, que é o melhor caso, então não deve ficar acima disso. Se fosse só isso daria em torno de 3A em 12V, mas vamos colocar mais uns 3A em nome das perdas do inversor, fios, etc. Com uma bateria de 60Ah (descarga a 10C) tocarias a geladeira por 10h tranquilo. Claro, é bom ter em mente que embora isso satisfaça o objetivo proposto, ao final das 10h a bateria estaria morta, e nesse uso não se contou nada mais (luz, bomba, eletrodomésticos, etc), então se alguém mais está lendo isso e pensando em copiar o modelo, por sí só isso não é uma boa configuração em geral para um trailer que se deseja utilizar em viagens com alguma autonomia. Grande abraço, Gustavo

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