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Odair Teixeira

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  • em resposta a: Reforma sistema de freios Turiscar Imperial #93007
    Odair Teixeira
    Participante

    Uma imagem que tira a alegria do passeio… Roda traseira com cubo em modo ” alles Kaputt”

    Novo setup, mantendo freio a disco… não abro mão disto.

    em resposta a: Reforma sistema de freios Turiscar Imperial #93006
    Odair Teixeira
    Participante

    Voltando com o tema dos freios do Imperial. Novelinha chata essa…

    Estou na reta final de montagem do novo Setup. Saem os cubos VW e entram os cubos da D20. Beeem mais parrudos. Possuem 16mm de parede de aço. São tres vezes mais espessos que os antigos cubos VW.

    Alias, cabe aqui um comentário. Ja tive vários fuscas e tenho muitas peças guardadas em casa. Tenho cubos da década de 60 guardados no sótão. Comparei o peso deles e os antigos possuiam muito mais material que estes mais novos. Tudo bem que a composição do material provavelmente tenha melhorado, com ligas mais resistentes. Mas ainda assim é ferro fundido nodular. Vide os problemas com o Stilo que teve cubo de aço trocado por cubo de ferro fundido e os acidentes começaram a ser reportados. Mas isto é outra historia.

    A idéia da mudança do setup era usar um cubo que tivesse robustez suficiente para acabar de vez com os riscos de quebra por esforços laterais.

    Eu tinha implicancia com os freios. Resolvi adotando freio à disco. Estava freiando bem, mas em manobras fechadas, sempre ficava com medo.

    Não é de hoje que ouço (além do que aconteceu comigo mais de uma vez) de cubos da Turiscar quebrarem quando solicitados à esforços laterais. Trailers menores do que o Imperial inclusive.

    Fazer uma manobra com raio de giro muito fechado em piso com alto coeficiente de atrito era sempre algo que me preocupava. Até em pisos menos complicados, me preocupava também.

    Os cubos sofrem flexão e torção simultaneamente. Como a parede efetiva dos cubos originais é de +- 5mm, e o peso do trailer (no meu caso) passam dos 2500 kg, então o danado não aguenta mesmo. Cedo ou tarde vai quebrar.

    Nesta foto acima, dá pra perceber que a roda dianteira está sendo empurada pra dentro e a traseira puxada pra fora. Do outro lado a situação é inversa.

    De orelhada, deve ter um 6500N de momento fletor em cada roda . Para uma parede de +-5mm de ferro fundido é muita coisa. Fiquei de calcular isto, mas não achei qual equação é a mais correta. Sei que flexão pura não é. Faz tempo que estudei isto e ando com tempo zero para me dedicar a estudar estas e outras coisas . Pedi pra minha filha ver com o Prof de Eng. Mecanica na Unicamp. Acho dificil. Mas se achar, posto aqui.

    Decidi pelo cubo da D20 por causa da robustez e por ser bem compacto e o comprimento da ponta de eixo dar certinho. Levei ele para usinar o centro e colocar uma bucha para aceitar os rolamentos originais.

    Assim, presevei a ponta de eixo original.

    [img]http://i.imgur.com/K52OKDv.jpg[/img]

    Devo montar o sistema no Imperial nos proximos dias. Aí vou reavaliar os amortecedores que acho também serem insuficientes para a carga que são submetidos.

    É provavel que ganhe amortecedores com maior capacidade de carga. Eu havia trocado os 4 amortecedores antes de viajar para a Patagonia.

    Quando peguei a buraqueira em Uruguaiana, um dos amortecedores teve o olhal arrancado e outros dois estouraram.
    Significam que não aguentaram o tranco.

    Outra coisa que vou ter que decidir é se vou manter as rodas e pneus originais. É provavel que ganhe rodas e pneus novos. Desta vez, rodas aro 15 e pneus da HR 100, com maior capacidade de carga e mais largos.

    Depois de montar, posto aqui pra compartilhar o resultado

    Abraços

    Odair

    em resposta a: Restaurando Turiscar Rubi 77 do zero. #92982
    Odair Teixeira
    Participante

    Aquelas espirais são rebaixos usinados nas buchas para guiar o lubrificante (neste caso, graxa). A medida que o braço oscila, vai movimentando o tubo que é Lubrificado… Acho que vc entendeu

    em resposta a: Restaurando Turiscar Rubi 77 do zero. #92980
    Odair Teixeira
    Participante

    Bucha da suspensão

    Tem outra dessa uns 50 cm pra dentro do tubo.

    em resposta a: Restaurando Turiscar Rubi 77 do zero. #92978
    Odair Teixeira
    Participante

    Eu limpei tudo e fotografei… As buchas que estão no meu ainda são originais e estão desgastadas. Aparentam ser de fenolite, mas nao tenho certeza. Pela idade e por estar tanto tempo em contato com graxa deve ter degradado. Na época não existia as tecnologias de polímeros de alta densidade molecular como hj.
    Para remover, precisa de um sacador sim. Eu usei uma punheteira com ponta de rosca e vc ajusta a chapa na ponta conforme o diametro. Mas não saiu. Eu vou trazer o trailer pra Vinhedo nas proximas semanas e vou remover junto com o torneiro mecânico e vamos fazer buchas novas, dando um passe bem leve no braço de suspensão . Para buchas novas, eu vou usar Tecnil…

    O maior problema do embuchamento estar desgastado é a mudança na cambagem das rodas que ocasiona desgaste irregular nos pneus e maior arrasto para rebocar.

    Depois posto as fotos da bucha por aqui.

    Abraço

    Odair

    em resposta a: Restaurando Turiscar Rubi 77 do zero. #92970
    Odair Teixeira
    Participante

    Alex
    O tubo do braço da suspensão é apoiado em duas buchas dentro do tubo maior onde está a barra de torção. Tem uma bucha na extremidade e outra lá dentro. Eu inicialmente achei que a bucha era inteiriça. Mas a Turiscar fez o favor de separar em duas. Para remover, só com uma ferramenta específica.

    em resposta a: Restaurando Turiscar Rubi 77 do zero. #92881
    Odair Teixeira
    Participante

    Outra alternativa é colocar o kit da Al-Ko com molas elastoméricas. A Al-Ko já está disponibilizando no Brasil o kit completo.

    Se quiseres o contato, me manda msg no privado que te passo o contato da Al-Ko.

    em resposta a: Restaurando Turiscar Rubi 77 do zero. #92880
    Odair Teixeira
    Participante

    Caro Alex
    Parabens pelo empenho. Dá muito trabalho um desafio destes.

    Com relação à suspensão do teu trailer, eu acho pouco provavel que seja “mola cansada”. Os eixos de torção são projetados para suportar uma carga muito maior do que a carga de trabalho. As deformações permanentes só acontecem quando as tensões entram na área de deformação permanente do material. Mas como vc não sabe quem foi o dono e o que fizeram com ele, talvez possa ter sido exposto à uma carga muito grande durante muito tempo.
    Mas eu ainda duvido disto. Se este eixo de torção deformar, ele vai falhar por fadiga. Aí vc teria a ruptura da barra.

    Coloque molas adicionais no amortecedor, assim vc aumenta a carga das molas e mantem o amortecedor extendido. Vc compra molas adicionais na internet ou fale com alguma loja que conserta amortecedores. São necessarios duas arruelas grossas , travas e mola por amortecedor.

    Ou troca estas barras por novas. Só não faço idéia de onde achar. Teria que tirar uma e levar num fabricante de molas.
    Cada eixo tem duas barras destas. Elas tem o mesmo encaixe em cada lado. Dentro do tubo da suspensão tem um furo quadrado onde se encaixa uma extremidade e a outra é fixada no braço de suspensão. Se fores retirar, aproveita e embucha com buchas novas.

    Abraço

    Odair

    em resposta a: Reforma sistema de freios Turiscar Imperial #91586
    Odair Teixeira
    Participante

    Giuliano

    O meu Imperial usa as rodas 5×205 e os cilindros são os mesmos da Kombi Clipper. Posso estar errado, mas a VW nunca mudou o cilindro de roda traseiro. O ultimo que eu comprei era da Controil e servia na Kombi Clipper (82 >…) e na Carat (97>…)

    Cilindros de roda
    http://www.vwantigo.net/shop/product_info.php?products_id=1864

    Reservatorio de oleo da Kombi antiga.
    Este vai em cima do cilindro mestre. Embora tenha vindo originalmente nos trailers em cima do cilindro mestre, exposto à intemperies e sujeito a alguma pancada que possa danificá-lo.

    http://www.vwantigo.net/shop/product_info.php?cPath=53_55&products_id=770

    Abraço

    Odair

    Odair Teixeira
    Participante

    Parabens pela aquisição.

    O mais importante é estruturalmente ele estar íntegro. Assim vc pode viajar sem se preocupar do jeito que ele está.
    A estética é algo secundário (pelo menos pra mim).
    Faça uma lista das verificações que precisam ser feitas na estrutura (chassi, suspensão, freios) e calafetação para não deixar mais a água infiltrar. A água é um vilão silencioso.

    O resto vai fazendo aos poucos. Se vc gosta de meter a mão na massa, terá horas de diversão.

    Qualquer duvida, pergunte pro Marcos Pivaro, por que ele tem um similar.

    Abraços

    Odair

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