Roger Formiga
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14 de novembro de 2015 às 09:46 em resposta a: Pelas Serras e Cidades Históricas de Minas Gerais -Out/Nov 2015 #64756Roger FormigaParticipante
Então Alexandre se algum dia eu for construir um camping, esse serve de modelo certamente. Paulo, no interior do BR tem muito lugar bonito e interessante, mas a divulgação é muito pequena. O turismo interno no BR poderia ser muito maior do que é, e muitos brasileiros preferem ir para o exterior sem conhecer o próprio país. As estradas nos últimos anos melhoraram consideravelmente mas ainda são precárias as opções de hospedagem e alimentação. []´s
13 de novembro de 2015 às 15:45 em resposta a: Pelas Serras e Cidades Históricas de Minas Gerais -Out/Nov 2015 #64741Roger FormigaParticipanteTiradentes e São João Del Rei Conforme falei no post anterior, ficamos no Camping Tiradentes. A avaliação desse camping já fiz anteriormente e está aqui: http://www.portal.macamp.com.br/forum/showthread.php?tid=6074 Realmente foi um dos melhores campings que ficamos em todo o tour, quanto à estrutura. A única observação negativa, uma obra na área, com muito movimento de caminhões, máquinas e barulho o dia todo. [attachment=7632] Tiradentes nós já havíamos visitado em 2013, porém naquela ocasião tivemos a infelicidade de chegar na cidade quando estava ocorrendo um dos eventos que mais atrai turistas, o Festival Gastronômico e a cidade estava literalmente entupida de gente, mal deu para fotografar alguma coisa. Desta vez, tivemos o cuidado de verificar antes de ir os eventos na cidade para evitar chegar em dia que tivesse qualquer atividade fora do normal. Já aconteceu isso conosco várias vezes, de não verificar o que está programado para a cidade e chegar em dia de aniversário da cidade, com tudo fechado. A terça-feira, 29 de setembro, amanheceu chovendo, mais para chuvisco do que chuva de verdade. Foi bom que refrescou pois os dias anteriores estavam muito quentes. Programamos para esse dia então um passeio a tarde pela centro histórico. O centro histórico de Tiradentes tem o casario colonial muito bem conservado. A maior parte das construções são de apenas um pavimento, ruas com o calçamento original, péssimas para andar de carro. Como a cidade estava apenas com os moradores e poucos turistas, e ainda com o chuvisco intermitente, foi ótimo para passear por toda cidade, deu para fotografar a vontade. A cidade é realmente muito bonita, limpa, bem preservada, tranquila. Seguem algumas fotos do centro histórico. [attachment=7633] [attachment=7634] [attachment=7635] [attachment=7636] [attachment=7637] [attachment=7638] [attachment=7639] [attachment=7640] [attachment=7641] [attachment=7642] Voltamos para o camping e como estava friozinho chuviscando, a Esmeralda preparou um pão de queijo para o lanche da tarde, feito com o queijo parmesão de Itamonte. [attachment=7643] Este o forninho que inventamos, que mais tarde falo dele. [attachment=7644] [hr] A quarta-feira dia 30 de setembro, continuou chuviscando. Tínhamos preparado para esse dia, uma caminhada na Serra de São José, que é a serra que circunda Tiradentes. Lá pelo meio do dia, a chuva deu um tempo então fomos para a caminhada. Do camping até a serra fomos de carro, estacionamos e pegamos a trilha. [attachment=7645] O começo da trilha está em péssimo estado de conservação, com muita erosão devido a água da chuva que formou caminho pelo meio da trilha. Percebe-se que já tem bastante tempo que não há manutenção na trilha, onde havia madeira para contenção da erosão está caída, etc. Além disso no fim de semana anterior tinha havido em Tiradentes uma etapa do xTerra Estrada Real, e a trilha estava com bastante lixo deixado pelos competidores. Depois da subida inicial em terra, quando se chega no primeiro platô, vem um trecho onde ainda tem o calçamento original, chamado Calçada dos Escravos, como se vê nas fotos abaixo. [attachment=7646] [attachment=7647] Continuamos na trilha até que o tempo começou a fechar novamente e voltou a chuviscar. [attachment=7648] [attachment=7649] [attachment=7650] [attachment=7651] Voltamos então para o carro e fomos para São João Del Rei. São João Del Rei, fica ao lado de Tiradentes, no meio entre elas tem a cidade de Santa Cruz de Minas que se destaca pela produção de móveis artesanais. São João Del Rei já conhecíamos muito bem, pois na ocasião anterior, com Tiradentes lotada, passamos a maior parte dos dias em São João, ocasião que visitamos todos os museus, todas as igrejas enfim, fizemos uma imersão na cidade. [attachment=7652] Desta vez fizemos um passeio rápido, mais para matar as saudades. São João foi sempre maior e mais rica que Tiradentes. As igrejas de São João são muito bonitas, com a decoração interna espetacular, muito ouro e muito detalhe para ser observado. O centro histórico está bem preservado, aqui se nota já o casario em dois pavimentos, com o andar de baixo para comércio e o superior era moradia. [attachment=7653] A igrejas são a principal obra de arte, característica do barroco brasileiro, riquíssimas em detalhes. [attachment=7654] Igreja das Mercês [attachment=7655] Igreja de N. Sra. do Carmo [attachment=7656] Igreja Matriz N.Sra. do Pilar [attachment=7657] Igreja de N. Sra. do Rosário (dos escravos) Durante nosso passeio por S. João, voltou a chover um pouco mais forte, então tivemos que voltar para o camping. [attachment=7659] Quinta-feira primeiro de outubro. Amanheceu sem chuva, que ótimo, pois era dia de desmontar acampamento e pegar estrada. [attachment=7658] Esperamos o sol sair mais forte para secar as barracas, carregamos o X-12 com a tralha toda fomos embora. [attachment=7660] O destino agora era Ouro Preto. Para cortar caminho, saímos por dentro de Tiradentes, atravessando Santa Cruz de Minas até a BR-383 Desta vez não passamos pelo vilarejo de Bichinho no caminho para Prados pois ia aumentar bastante o caminho. Recomendo para quem for com tempo, fazer o percurso de Tiradentes a Prados passando por Bichinho. Bichinho é um vilarejo de artesãos, tem muita coisa bonita para ser vista e comprada. O caminho é em parte no calçamento antigo da Estrada Real e em parte em terra. Vale a pena conhecer. [attachment=7661]
11 de novembro de 2015 às 11:20 em resposta a: Pelas Serras e Cidades Históricas de Minas Gerais -Out/Nov 2015 #64668Roger FormigaParticipanteOlá Rosa, obrigado pelos comentários. Dos antigos camaradas de camping, nenhum mais acampa e poucos viajam. Pantanal está na nossa lista, vou te pedir dicas de camping quando formos prá lá. []s
10 de novembro de 2015 às 14:23 em resposta a: Pelas Serras e Cidades Históricas de Minas Gerais -Out/Nov 2015 #64629Roger FormigaParticipanteCaros, uma curiosidade nessa balsa, ela tem duas pás laterais traseiras. Neste pequeno vídeo dá para ver o funcionamento: http://stonesoft.com.br/formiga/videos/balsa.flv Aqui o roteiro do trecho Carrancas – Tiradentes pelo caminho antigo da E.R. [attachment=7620]
Roger FormigaParticipanteBelo relato Fernando. Nós deixamos de ir para Ilhabela devido aos borrachudos. Já acampei várias vezes em Castelhanos, final dos 70 e começo dos 80, na época era só camping selvagem. Os borrachudos eram tantos, que mesmo na água, eles ficavam em nuvem voando por cima . A última vez que fomos acampar lá deve ter sido em 82, foi eu e Esmeralda minha companheira, fizemos a travessia a pé durante a noite.
9 de novembro de 2015 às 23:36 em resposta a: Pelas Serras e Cidades Históricas de Minas Gerais -Out/Nov 2015 #64610Roger FormigaParticipanteC A R R A N C A S Carrancas nasceu de um pouso da tropa de bandeirantes do Fernão Dias. Local estratégico para acampar, pois havia muita água, caça e abrigo nas pedras para proteção contra o frio. Com isso vieram famílias paulistas para povoarem a região. Este ano foi por volta de 1700. Caso se interesse um pouco pela história, o artigo completo (é bem curto) está aqui: http://filosofiadaexistencia.blogspot.com.br/2008/04/povoamento-do-serto-das-carrancas.html e tem mais informações interessantes sobre a região. Já havíamos ido para Carrancas em 2013 e gostamos muito. Tem muitas cachoeiras, região montanhosa, clima ameno. Para esta viagem, programamos conhecer o que não vimos anteriormente, algumas cachoeiras e os altos da chapada. Na sexta-feira 25 de setembro, passamos o dia no camping. Tivemos os dois dias anteriores de deslocamento. Dia de deslocamento é legal mas cansa, pois a maior parte do tempo fica-se sentado no carro, muito calor, muita poeira. Então aproveitamos o dia para trabalhar. A Esmeralda tinha um site para terminar e eu umas rotinas do módulo de vendas para finalizar, então passamos o dia escrevendo código de programa de computador. No final da tarde fomos conhecer as cachoeiras que ficam na propriedade do camping, muito legais, com uma bela piscina natural. [attachment=7591] [attachment=7592] [attachment=7593] Para o dia seguinte, sabadão, programamos conhecer o lugar mais famoso da região, o Complexo da Zilda. [attachment=7594] Esse complexo é um local onde existem várias cachoeiras, piscinas naturais, escorregadores e atrai bastante gente. Como era sábado de sol tinha bastante turista. Em Carrancas, todas cachoeiras estão em propriedades particulares e cobram uma taxa de visitação. Na Zilda, cobram R$ 3,00 por pessoa por propriedade. Como são dois lugares distintos, paga em cada um. Fomos apenas em um deles onde tem as maiores cachoeiras. [attachment=7598] Tem também uma gruta [attachment=7597] e uma parede de pedra onde existem pinturas rupestres. [attachment=7595] [attachment=7596] Considerando-se que cobram pelo ingresso das pessoas e a visitação é grande, o cuidado com o local é quase inexistente. Proibem que se entre com bebidas mas existe um bar no local onde as pessoas compram cerveja e depois as latas ficam pelo caminho. As trilhas são mal cuidadas. Para ir de uma cachoeira a outra deve-se atravessar o rio. Vão famílias com crianças de colo, atravessando o rio perigosamente sobre as pedras da cachoeira. Concluindo, é um lugar bonito, mas mal cuidado. Depois de conhecer as cachoeiras fomos andar pelo alto da chapada. Um trecho off-road, com subida bem íngreme que leva aos pontos mais altos de Carrancas. No caminho existem cachoeiras que por serem de acesso mais difícil, ficam vazias. [attachment=7599] No domingo, 27 de setembro, último dia que ficaríamos em Carrancas, resolvemos voltar onde tínhamos ido no sábado, no alto da serra, continuar o trajeto e conhecer outras cachoeiras. [attachment=7600] Rodamos bastante, alguns trechos bem off-road, tem travessia de rio na estrada, descidas e subidas bem íngremes com cascalho solto, cachoeiras escondidas, cânion e visual muito bonito. [attachment=7601] [attachment=7602] [attachment=7603] [attachment=7604] Depois fizemos o caminho de volta para o outro lado da serra onde tem um ponto de salto para voo livre e tem o visual do lado do vale do Rio Grande. Aqui nesta foto, o paredão da serra do lado do Rio Grande. [attachment=7605] Esta foi a rota corrida no dia [attachment=7606] Voltamos para o camping, e esta noite seria a do eclipse da lua. A noite não foi muito limpa, tinha já um pouco de nebulosidade, mas deu para ver o eclipse. [hr] Segunda, 28 de setembro, vamos embora de Carrancas para Tiradentes. [attachment=7617] Desta vez, escolhi fazer o caminho antigo, que segue por estrada de terra e tem a travessia de balsa da Represa de Itutinga no Rio Grande. [attachment=7614] É mais demorado do que ir pelo asfalto, mas tem suas compensações. A descida da serra de Carrancas é bem mais bonita, atravessamos alguns vilarejos. O primeiro é Capela do Saco, onde tem a travessia por balsa. [attachment=7609] [attachment=7607] [attachment=7608] Outro é Caquende (Para quem vinha ou para quem ia, um lugar que ficava “cá aquem de” não ficava muito longe deste ponto), conforme uma inscrição numa das placas de identificação da Estrada Real. [attachment=7610] A forma de Caquende, com o campo e a igreja me lembrou muito Trancoso na Bahia. [attachment=7611] A Estrada Real, é totalmente sinalizada com marcos a cada quilômetro, com alguma informação sobre o ponto e as distâncias das próximas localidades. Além dos marcos da Estrada Real, existem os marcos do Caminho Religioso da Estrada Real, de Aparecida do Norte a Ouro Preto. [attachment=7612] [attachment=7616] [attachment=7615] [attachment=7618] E assim, continuando a Estrada Real [attachment=7613] chegamos em Tiradentes. Fomos direto para o Camping Tiradentes, que tínhamos boas referências e gostamos bastante assim que chegamos. No próximo continuo falando de Tiradentes.
Roger FormigaParticipanteJunior, belo post. Petrópolis só conheci um pouco quando criança, esse seu relato deixou vontade de ir lá novamente. A Serra dos Órgãos já vi muitas fotos e é muito bonita, também sou fanático por serras. Quanto a viajar de carro, concordo com os camaradas aqui, é a melhor forma mesmo. Carro, com a tralha de camping e comida, dá para ir prá qualquer lugar. Quanto ao frio, tenho preferido ao calor. Estou afins de ir pro sul em maio. Ainda vou postar por aqui foto com a barraca coberta de gelo []´s
5 de novembro de 2015 às 15:01 em resposta a: Relato Completo da Acampada no Camping Beira Rio – Pirenópolis – Goiás #64407Roger FormigaParticipantePois é, Pirenópolis é mais uma dessa cidades muito bonitas e agradáveis de nosso BR. Está na minha lista há tempos. André, em relação ao frigobar que você usa, os donos de camping não reclamam quanto ao uso dele ou cobram mais por isso? Em relação aos proprietários de camping priorizarem as pousadas, infelizmente é uma tendência, vão preferir investir onde acham que tem retorno maior e os campings vão se acabando. []´s
4 de novembro de 2015 às 21:44 em resposta a: São José dos Ausentes-RS – Cânion Montenegro – Cenário de Novela #64376Roger FormigaParticipantePois, eu ia para lá em setembro, mas a chuva não deixou. Em maio próximo, frio e sem chuva, tá na programação.
4 de novembro de 2015 às 20:29 em resposta a: Pelas Serras e Cidades Históricas de Minas Gerais -Out/Nov 2015 #64370Roger FormigaParticipantePois é meus caros, Minas tem lugares muito bonitos. Eu sempre procuro caminhos alternativos, sempre tem lugares interessantes. Esse trecho que relatei agora, de Itatiaia para Alagoa e Aiuruoca, tem muito para ser explorado, vários caminhos que se intercomunicam, tudo no meio da Mantiqueira. Aiuruoca só conheci de passagem, o caminho de Alagoa para Aiuruoca, tem a descida da serra com um visual fantástico. Ali tem o parque estadual da Serra do Papagaio. Está na lista para próximos tours. Queijo é que não falta Paulo. O parmesão foi muito bom, mas o melhor queijo de todos, ainda vou falar mais adiante, foi o de Serro, que é um queijo específico daquela região, muito macio e saboroso. Lá também comprei um muzzarela excelente, difícil de encontrar com aquela textura e sabor. Marcos, contatei a Glória da Pousada e Camping Alquimia em Aiuruoca. Ela passou os telefones atuais, você pode corrigir o guia: http://www.pousadaalquimiamg.com.br (35) 3419-0800 (vivo fixo) e 99924-6791 []´s
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