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Gustavo, a pressão é definida pela temperatura do fluído de arrefecimento. A tampa possui uma válvula de alívio. Quando se utiliza somente água, essa entra em ebulição dentro do sistema e a pressão de vapor sobe rápido, fazendo o motor literalmente ferver e a água sair pela tampa. Quando se utiliza fluído de arrefecimento, o ponto de ebulição é maior, mantendo a pressão menor a uma temperatura maior. Porém a bomba de água gera apenas o movimento do fluído pelo sistema, sem gerar pressão ou escorva. Se o sistema de arrefecimento estiver certinho, sem vazamentos, mesmo água pura ebulirá por volta dos 130°C devido a maior pressão no sistema. 130°C é normalmente a escala em vermelho da maioria dos motores.

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Paulo, no caso de um caminhão baú não existe alteração de documentação desde que a cabine não seja interligada com o baú. Continuará sendo caminhão baú. Pena que o valor do caminhão é bem superior à um ônibus usado.

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Eu estava sem internet em casa, de castigo até hoje. Gustavo, erre maior arrasto reduz apenas a velocidade de deslocamento da água, pois a pressão no sistema praticamente é a mesma. Francisco, essa sim é melhor solução, radiador maior com certeza. Outra coisa é o material do radiador. Trocar um radiador de metal por um de alumínio melhora muito a eficiência também sem se preocupar com o espaço disponível.

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Paulo, dependendo do estado que tu estiveres, o processo pode ser mais simples. No RS só empresas com CAT podem fazer esse processo de alteração. Aqui não aceitam mais os homemades… Tem casos que entre “ajustes técnicos” mais a parte de papelada, o custo da documentação vai além dos 10.000,00! Um vizinho comprou um ônibus já com documentação de MH aonde o antigo proprietário diz ter gasto 12.000,00! Tem que ver também o tipo de motorização do ônibus, pois até nisso o pessoal está criando caso. Infelizmente as leis e regulamentos que barram a liberdade individual evoluem mais do que as leis e regulamentações que facilitam a vida da população…

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Gustavo, na prática tem um fluxo mais lento na circulação da água justamente pela distância. Como a bomba de água é a mesma para um sistema menor, essa maior distância e volume de água geram um arrasto maior que reduz a eficiência. Então quando colocar uma válvula termostática de abertura um pouco mais cedo, irá abrir mais que a válvula de motor a álcool, reduzindo o arrasto inicial que a própria válvula gera. Vale apontar que em muitos motores a válvula não apenas libera a passagem de água como ela também direciona a água. Alguns motores superaquecem sem a válvula termostática, como exemplos os motores dos Ladas, o Maxion HSD, o PowerStroke International, e vários outros. Daí temos outro ponto a avaliar, originalmente o sistema de arrefecimento foi projetado para um motor 1.6 da kombi ou para o próprio 1.8 a álcool? Para entenderes do teu jeito, é como ligar uma estufa de 1000W 127v numa extensão de fio 1,5mm de 50 metros em vez de ligar direto na tomada. Porém se o radiador era para o motor 1.6 e foi colocado um 1.8, é como trocar a estufa de 1000w e por uma de 1600w na mesma extensão, enquanto no mínimo se trocaria por outra extensão de 2,5mm. A sugestão que eu dei equivale a aumentar a voltagem de modo a reduzir a amperagem do sistema, tipo, transformar de 127 para 220volts. As Kombis a diesel inicialmente sofreram com esse problema, justamente por serem fracas demais com o 1.6, daí o pessoal fazia a “salada de frutas” e transformava para 1.9, porém a maior carga térmica não era dissipada pois o sistema não foi projetado para essa carga térmica extra. Nas atuais kombis 1.4 o sistema é muito sensível ao nível de água. Se baixar um pouco o nível do mínimo a luz do painel acusando superaquecimento acende quando o motor é exigido. Quer dizer, isso aconteceu comigo a 140km/h. Notei que forçando vazia acima dos 130km/h ela aquecia. Quando olhei o nível da água estava com o reservatório quase seco, coisa que não altera nada num sistema comum de motor dianteiro e ciclo de resfriamento pequeno. Mas acho que o sistema de radiador dianteiro é mais conveniente do que o radiador enclausurado junto do motor. Vou apontar ainda que esse tipo de problema ainda surgiu nas primeiras L200 Sport HPE com câmbio automático em 2004. Aumento de carga térmica sem o aumento do radiador. Lembrei que nos Tempra 2.0 16v também superaqueciam pois o radiador não dava conta.

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Alamo, coloca a válvula termostática de volta. Não é bom rodar sem ela. O motor só não ferve por conta de estares usando o líquido de arrefecimento corretamente, se estivesse com água pura o motor poderia ter ido para o lixo. O sensor é difícil descalibrar, mas não é impossível… Não existe nenhuma bomba de água auxiliar elétrica para esse tipo de sistema? Ela seria acionada juntamente com a ventoinha. Outro detalhe, coloca além da válvula termostática do motor a gasolina, coloca o cebolão da ventoinha do modelo a gasolina. O sistema de arrefecimento irá reagir um pouco mais cedo aumentando a tolerância de superaquecimentos.

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Hugo, vamos por partes: 1 – O trailer para cavalos tem uma estrutura de base similar ao trailer comum. Um home trailer tem a plataforma de metal rígida, a estrutura montada acima faz parte da carga. Ele montado tem um peso similar ao trailer de cavalos carregado, por isso a capacidade de carga é menor, mas na questão de pbt são similares. O Home trailer precisa ser resistente pois anda sempre carregado próximo do seu limite de peso. O meu trailer fiz com 3 longarinas, sendo as duas laterais fechadas na parte central pelo esforço da suspensão. A estrutura é similar como uma plataforma para levar um carro, por exemplo. Apenas o travamento é mais alto. 2 – Em relação a aerodinâmica, o ideal é quebrar o vento com curvas na dianteira do trailer. A carroceria estreita ajuda, mas avalia se não compensa ajustar essa largura no limite do reboque. 3 – A bitola é mais larga pois no home trailer o aproveitamento do espaço é máximo. 10cm na largura interna faz muita diferença. Sendo assim, os maiores estão no limite de 2,50m justamente por esse motivo. A estabilidade do conjunto que mais afeta é a concentração do centro de pressão mais baixa. Caixas de água abaixo dos eixos dão mais estabilidade do que a bitola propriamente dita. Ele precisa ser leve em cima e pesado embaixo, assim como um ônibus. 4 – Stealth camping, muito interessante! kkkk Aonde os olhos não vêem, os olhos não cobiçam!

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Raphael, alguma novidade sobre a escolha?

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Odair, fico sem palavras para te agradecer! Manda conta e valor que transfiro para ti o valor. Aqui a chuva voltou para me perturbar…

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Alamo, nesse caso específico creio que devas colocar a válvula termostática do motor a gasolina, pois a distância do radiador prejudica muito o arrefecimento. Te dou alguns conselhos para evitares problemas: – Uso de liquido de arrefecimento. Não usa água pois água ferve. – Instala um sensor de nível no reservatório, o santana GLS creio que tinha esse sistema. Sempre que baixar o nível no reservatório tem que acusar no painel pois esse é o principal motivo de sobreaquecimento em motor traseiro com radiador dianteiro. – Válvula termostática do AP a gasolina, pois o motor a álcool gera muita caloria e soma-se cerca de 6 metros extra de tubulação, somado com a circulação de ar menor que no motor dianteiro, é interessante que a água circule pelo radiador mais cedo. – Manutenção do sistema de arrefecimento sempre em dia. Motor novo com selos e juntas novas já é um bom começo. – Marcador de temperatura do motor. Na Kombi, por exemplo, só tem uma luz que indicava o superaquecimento, porém não tem como observar a temperatura antes de superaquecer, sendo assim, se no teu caso for dessa forma, corre para instalar um termômetro para o motor. Espero ter ajudado.

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