[Davi]

Fora q o Omega antigo é tração traseira. O Australiano é dianteira, não?

[Davi]

Show, Edin. Eu não tive como ler o trabalho ainda. Mas lerei.

[Davi]

Edintruder wrote:

Um breve off topic. Marcos, realmente o motor da GM é muito durável. Meu primeiro Monza vendi com 275.000km e motor lacrado standard ainda. O problema do GM usado pela Fiat é que se trata de uma versão mais antiga. É o mesmo do Kadett e Monza com injeção MPFI. O motor do Astra tem diferenças, ele é mais largo e tem diferenças de projeto. A vantagem do E-torq frente ao GM é o consumo, pois mesmo sendo 16v o e-torq tem uma boa diferença no consumo pois é um motor mais eficiente. Para quem gosta de rodar suavemente, passar marchas com giro mais baixo, o e-torq perde, pois por ser 16v a faixa de torque é mais elevada, de forma que para acordar esse motor tem que esticar um pouco mais que o 1.8 8v da GM. Mas no uso comum, o e-torq ainda é melhor de média. Diferença em torno de 6km/l (GM) para 8,5km/l (Fiat) em uso urbano.

Tivemos também um Monza, SL/E 1984 1.8 a álcool. Na família desde 0km, o vendemos em 1997 com 326.000km sem nunca abrir o motor. E estava tudo prefeito, não fumava, não baixava óleo nem água… mesmo na sua alta km chegava a fazer 11km/l em viagens.

[Davi]

Exatamente. Creio que todos estão defendendo mais ou menos a mesma coisa, cada um com suas palavras… o importante é que nada é definitivo, vez ou outra acabaremos trocando de carro, ou de trailer…

[Davi]

Como fui citado pelos amigos, darei meu pitaco tentando contribuir. Já puxei o meu Caravana com Corsa Sedan 1.4 2008 e 1.8 2007, Vw Brasília 1600 dupla carburação 1981, S10 1998 4×4 2.5 diesel e agora puxo com a Ranger 2.5 4×4 TDi 1998. Meus carros são para o dia a dia, os uso pra tudo, inclusive pra trabalhar. A única exceção era a Brasilia e quando me vi obrigado a usá-la no dia a dia, a vendi para não correr o risco de estragá-la e poder comprar um carro que me atendesse melhor. Pra puxar o trailer (Turiscar Caravana 1975 – 1250kg) eu preferia puxar com a Brasilia do que com os Corsas. O câmbio curto da Brasília aliada a tração traseira, peso excessivamente traseiro, davam uma aderência muito boa, fôlego para levar bem o trailer a 80-90km/h em 4a marcha. Subidas perdia pouco, casa dos 70km/h em 3a, quando a subida era forte. Subidas normais era a 80 em 4a. Com uma média de 7,5km/l de gasolina. Viajei 25000km com esse conjunto. Sobre o Corsa 1.8, não esbanja tanta potência com o trailer, pois o câmbio é muito longo. É muito valente quando se está com duas pessoas e só. Viajei uns 4500km com o Corsa. Só rebocava de 4a marcha. Via a subida já jogava 3a. Onde eu subia em 3a a 70 com a Brasilia, subia em 2a a 50 com o corsa. E fazia 5km/l de álcool. 5,5 na gasolina (perdendo muita potência). Ponto positivo era o conforto do carro, que a Brasilia não tinha muito. Corsa 1.4, tudo igual ao 1.8, mas fazia 6km/l no álcool. Pouquíssimo viajei com o corsa 1.4 (era do meu pai). Parti pra diesel com uma s10 deluxe cabine dupla 4×4 1998, diesel, mais torque que qualquer carro que já tinha tido até então. O câmbio dela é meio longo demais, então pra engatar 5a só acima de 90, o que não é recomendado. E o escalonamento de marchas não é legal. Primeira e segunda são muito curtas, terceira em diante muito longas, o que deixa um buraco entre a segunda e a terceira, justamente a faixa onde vc sobe uma serra forte. Mas no geral, aliei o desempenho q tinha na Brasília com o conforto que tenho no Corsa, mas a s10 não é tão firme, o que a deixa macia e confortável, mas prejudica a estabilidade, o que me fazia reduzir muito a velocidade em curvas. Média era na casa de 8 a 8,5km/l de diesel. Rodei uns 2.500km com ela rebocando. Aí precisei de uma camionete cabine simples, e a S10 ficou com o meu pai. Ele fez algumas coisas, trocou bicos que estavam errados e outras coisas, hoje ela é mais esperta que na minha época, não sei como seria com o trailer. O meu atual tracionador, e o melhor que já tive pra puxar o trailer, é a Ranger 1998, 4×4 2.5 TDI, caçamba 7 pés. Apesar de ter o mesmo motor da s10, ele é intercoolado, conta com bicos de maior vazão e a turbina trabalha com mais pressão, então é o mesmo motor com um comportamento bem diferente, aliado a um câmbio melhor escalonado e com as marchas finais mais curtas que a s10. Reboco em 5a marcha tranquilo inclusive em subidas. Retomadas são mais rápidas e fortes, e o consumo fica entre 8,5 e 9km/l. A Ranger é bem mais firme q a s10, o que a torna mais dura, porém mais estável. Voltei a ter a mesma estabilidade que tinha nas curvas com a Brasilia, só que com melhor desempenho, maior economia, mais segurança e mais conforto. Sobre a manutenção de motores a Diesel, confesso que eu sou um dos que sempre achou que carro a Diesel era pra gente com dinheiro. Me enganei. Um motor internatinal PowerStroke 2.5, 2.8, 3.0 ou um MWM sprint, são os “ap” dos motores a Diesel. As peças não são tão diferentes em relação a preço das peças de carros de passeio (e olha q estou acostumado com GM Corsa), e se acha com facilidade. O motor PowerStroke, HS (antigo Maxion) 2.5 compartilha quase todas as peças com o 2.8, inclusive filtros. Pago cerca de 25 reais no filtro de diesel, 20 reais no filtro de óleo, e 45 reais no filtro de ar. Todos os filtros originais, comprados na MWM. Tá cheio de carro 1.0 com filtros mais caros… Sim na hora de fazer um motor desses, é um pouco mais caro. Mas a vida útil é o dobro de um carro a gasolina, se bem cuidado, se não acontecer nenhuma fatalidade… Só quero dizer que não é uma realidade impossível não. Hoje não me vejo mais em carro de passeio flex. Contudo, se fosse o que eu tivesse na hora, não tenha dúvida que eu puxaria o trailer nele! E seria feliz do mesmo jeito. [hr] Pra completar: infelizmente não temos hoje mais um carro de passeio com tração traseira, que seria ideal pra puxar trailer. Nunca senti falta de 4×4 na Brasília. Inclusive subi a Serrinha após chuva, sem patinar uma vez sequer. Nas camionetes já precisei usar, pois a traseira é muito leve e num terreno de baixa aderência, patina com facilidade. Se tivesse um carro de passeio tração traseira novo, com todo conforto e tecnologia, seria o bicho. Creio q os últimos foram os Omega até 1998. Hoje mais difícil de achar bom e em ordem que uma camionete diesel mais antiga… Quero ressaltar tbm que nuca deixei de viajar de trailer por estar com o Corsa. A segunda viagem mais comprida q fiz até hoje de trailer foi com o Corsa 1.8 puxando.

[Davi]

Tem sim. Use o guia de campings do https://www.macamp.com.br e acharás todas as informações que precisas.

[Davi]

Pra qualquer trailer é necessário um engate adequado, reforçado, pontos de fixação bem distribuídos na carroceria. Coisa simples de fazer. [hr]

ricardo holland wrote:

Davi tb. acho exageiro, meu pai viajou muitos anos puxando um brilhante com um opala 250S, ou seja carro mais leve que o trailer, mas neste período pudemos presenciar diversos sustos, quer seja por deficiência de freios, embreagem que se foi, balanços e deslocamentos inesperados. Mas hoje temos mais tecnologia, eficiência e qualidade nos carros e componentes.

Meu avô também puxou muito um Brilhante Luxo com uma Caravan 2500. Tudo era muito diferente, creio eu, começando pelos pneus diagonais que não tinham boa aderência… Eu puxei 25.000km meu Caravana numa VW Brasília 1981. Sem brincadeira, só perdia pra Ranger em termos de estabilidade com o trailer. Mas eu usava pneus 195/70 radiais na Brasília. Quando usava os diagonais originais ela cambaleava sozinha na estrada… rss

[Davi]

Nesse ponto, na minha humilde opinião é um exageiro. Pra puxar um 380, ou Eldorado precisamos Então de uma F250 cabine dupla, que pese mais de 3000kg. Pra puxar um Imperial ou Vila Rica de 2500kg então, um Ford Cargo. Nem minha Ranger estaria apta a puxar meu Caravana 330, que pesa 1250kg. Puxei muito meu trailer com Corsa 1.4 sedan 2008 e com um outro Corsa Sedan 1.8 2007. O 1.4 puxava muito semelhante ao 1.8, e consumindo bem menos. Fazia na casa de 6km/l no álcool, enquanto o 1.8 fazia na casa de 5. Se for o sedan, pesa na faixa de 1300kg, é um automóvel de carroceria pesada, bom ponto positivo. O segredo é manter sempre com o freio do trailer em ordem, andar entre 80, 90 no máximo e seguir feliz.[hr] O Macamp recentemente publicou uma matéria de um cara do RJ, se não me engano, que viajou pelo sul do país com um Cobalt e um 330. Sem problema nenhum. É só ter prudência e cautela, o que devemos ter com quaisquer conjuntos, mesmo com pickups ou suvs a diesel puxando trailers pequenos. Pra puxar no Corsa eu me limitaria aos KC270, KC330, e Turiscar Caravana 330. (Turiscar Jóia SOMENTE SE TIVER FREIO, sem freio é muito perigoso). Forçando um pouco a barra, um KC380 ou Turiscar Eldorado 360.

[Davi]

Não sei se é porque ter a “cadernetinha” já é uma tradição na minha família (meu avô fazia, meu pai aprendeu com ele, e eu aprendi com meu pai), mas eu gosto dessas estatísticas. Justamente por cada viagem ser diferente uma da outra é que tenho a média de todas as viagens. Realmente pra isso é preciso encher o tanque todas as vezes. Mas quando preciso colocar pouco combustível, pra esperar outro posto, ou porque o carro vai ficar parado, sempre coloco por Litros e não por reais. “Coloca 10L”. Aí não zero o odometro parcial e quando encher, adiciono os 10L na conta quando encher o tanque novamente. [hr] Ricardo, o fato da altura dos seus pneus serem 5% mais altos que os originais podem estar alterando um pouco o velocímetro e odometro. Sofro disso no Corsa. A medida original é 175/65-14 , Eu uso 185/70-14. Marca menos no velocímetro, tanto velocidade quanto odometro, fico esperto em lombadas eletrônicas, radares etc, as vezes passo a 40km/h cravados no velocímetro, marca 41, 42 nas lombadas eletrônicas. E me lembro de faltar kms em viagens que fazia antes de trocar os pneus. Se não me engano, indo pra Goiás, dava 860km, com os pneus maiores, dava 830 e pouco. Consequentemente aumenta a média de consumo. Vc roda “menos” com o mesmo consumo.

[Davi]

Edintruder wrote:

Davi, tive uma Ranger sim. Uma excelente picape. Teria outra sem dúvidas, mas não faria com ela o que fiz com a primeira. Tinha lugares que Jipes não passavam que eu passava com a Ranger! kkk Sofri com ela apenas pelo preço das peças e o sistema de manutenção que a engenharia da Ford adotou, com substituição de conjuntos de peças, o que onera muito uma manutenção a contento. Um exemplo é a roca de um cubo completo em vez de rolamentos individuais. Daí as peças originais custam 1500,00, aonde as paralelas custam apenas 250,00. Colocava paralela por conta do $$$, porém vivia trocando peças… Fiquei 5 anos com a Ranger e sei que é uma picape fantástica. Possui um conjunto mecânico de fazer inveja a muitos concorrentes até hoje, exceto pelos malditos cubos dianteiros a preço de ouro! kkkk

Bacana! A minha trato com muito cuidado, não passo em buracos, tampas de bueiro (que por aqui é quase a mesma coisa que buraco, pelo tamanho desnível), jamais passo correndo em lombadas e etc, muitas vezes quase paro pra passar, a ponto de colocar primeira pra sair outra vez. (Cabine simples, com caçamba pra 1.100kg de carga, quando vazia te sacode um pouco dentro da cabine, rs). Aqui na cidade ando com 30lb nos pneus da frente e 28lb atrás pra poupar bastante todo o conjunto de suspensão. Não dou tranco em transmissão de jeito nenhum, só mesmo arrancando após parado (sinal vermelho) na subida que algumas vezes sinto aquele “toc” na transmissão característico de Ranger, usando normalmente nunca arranco forte a ponto de fazer força pra vencer a bucha… Só uso filtros MWM/International, óleo e filtro trocados a cada 5 mil km, filtros de diesel e ar a cada 10.000km. Ela é 1998, 7 pés, XLT 4×4. Até airbags tem. O estepe nunca foi no chão (E nem ar tinha tbm, pois lá embaixo e com o bico virado pra cima, ninguém iria calibrar). A comprei de um vizinho do meu sogro, que é extremamente zeloso com seus carros. Ele tem uma triton 2010, parece que saiu ontem da loja, assim como a minha Ranger, que aliás, nem a venda estava. A comprei com 133.000km. E motor, bi, bicos, tudo na garantia, com apenas 11.000km rodados. (Com 122.000km a filha do antigo dono viajou com ela e vazou um selo do motor. A moça rodou até o motor parar. Por isso precisou fazer o motor inteiro. Terminou de amaciar comigo.) Já rodei 16.000km com ela, e só me deu alegrias até hoje. Boa demais pra puxar o meu trailer. Antes eu estava puxando com a S10 do meu pai, tbm 2.5HST 1998 4×4, cabine dupla. Mas sem intercooler e com um câmbio bem mais pesado, o que deixa a Ranger bem mais esperta se comparar as duas. Sempre fui meio preconceituoso com Ford, nunca tivemos em casa por ouvir que a manutenção seria bem mais cara e mais complicada que as outras. Só tivemos D10, S10… Confesso que até agora não vi nada de diferente. Estava buscando uma s10 cs, já conhecia essa Ranger há mais de um ano. Mas não cogitava de comprá-la. Primeiro pq achava que o dono não a venderia e segundo por ser Ford. Mas vendo seus posts lá no fórum me senti incentivado, lendo ser uma boa picape robusta e simples de manutenção… fora essas coisas, como disseste, que são vendidas como peça inteira. Exemplo tbm, as lonas de freio, que só vem com os patinhos. Até agora só precisei trocar os cilindros de roda, que ainda eram de 1998… Há um ano atrás eu não compraria carro Ford. Hoje entre s10 e Ranger compraria outra Ranger, sem dúvidas. Um abraço!

[Autor]

Posts