[Odair Teixeira]

Previsão do tempo não está muito animadora.. Chuva durante sábado e domingo…

[Odair Teixeira]

Ronald Amanha vou pra Aguas de Lindoia buscar o Imperial e dar um “vistoria”, durante a semana. Vou ver se consigo ir para Bertioga no sábado pela manha e voltar no domingo no final do dia.

[Odair Teixeira]

Tá faltando um Imperial aí…

[Odair Teixeira]

Ricardo Se vc pesquisar no forum, tem algum post que comentei sobre os inversores. Explica a diferença entre ondas senoidais, semi senoidais e ondas quadradas. Eu comprei um Xantrex (agora eles tem outra marca aqui no Brasil). Comprei um semi senoidal e tocou minha geladeira de 240 litros de Vinhedo até a Bahia. Comprei na Neosolar, que fica na Brig. Luiz Antonio, mas vende pela internet. Eles vendem muito destes inversores para zonas rurais para tocar geladeiras e tv. Pra nao sobrecarregar o sistema, a sacada foi carregar a geladeira uns dois dias antes e deixar no maximo. Na hora de viajar, baixei para o minimo e durante a viagem o alternador mantinha a bateria carregada. A noite, a bateria estacionaria de 120 Ah dava conta sossegado.

[Odair Teixeira]

Caro Edintruder O que está causando problemas pra valer não é a “lubricidade menor” como todo mundo tem copiado e colado nos fóruns aí afora.. A própria produção de diesel convencional varia o teor de lubricidade em função do tipo de petróleo utilizado. Isto é corrigido na refinaria mesmo. Sempre foi assim. O que está ferrando geral é a água presente no diesel (S10, S50..). Tem muitos postos vendendo diesel contaminado com água por causa do biodiesel. A bronca está no balaio de gato que é o biodiesel. Ele vem de óleo de mamona, soja, etc.. e é um óleo vegetal higroscópico (absorve água) e favorece a proliferação de micro-organismos dentro do próprio combustível. E forma muita borra. E isso tudo poderá afetar diretamente os motores. Para ter ideia, a capacidade do biodiesel absorver e reter umidade é de 30 vezes mais do que o convencional, dependendo da matéria prima utilizada. Significa que teremos diesel “hidratado” em nossos tanques uma hora ou outra. Isso graças ao cuidado e zelo que muitos postos possuem com seus clientes. Nem é bom dar ideia senão eles vão adicionar água como fazem com o etanol. Sem falar que o diesel passa por meia dúzia de tanques da refinaria até o tanque do carro. E água na linha de diesel sob pressão, promove corrosão muito rápida dos componentes dos quais tiver contato. Dentre outras consequências, umidade no combustível causa entupimento de filtros, corrosão nos bicos injetores, formação de bactérias e — claro — mau funcionamento geral. Nos motores antigos, dá pra rodar mesmo com o carro rendendo menos. Com os motores eletrônicos, os módulos estão programados para cortar o motor sob qualquer variação dos parâmetros, não é raro ver pick ups novas já apresentando problemas. Só eu sei o que passei com a Tracker Diesel motor RHZ até conseguir dominar a danadinha. Pra piorar, o biodiesel tem vida útil mais curta do que o diesel convencional e deteriora em curtíssimo tempo. Pesquisas comprovam que cerca de um mês após ser produzido, o biodiesel já está parcialmente estragado ou com perdas significativas em suas propriedades. Uma das empresas que dou consultoria é produtora de compósitos aqui no interior de SP. Na feira náutica, conversando com os fornecedores de motores diesel náutico, eles queriam distancia do biodiesel em motores náuticos. Por razões óbvias. Mas acho que a Petrobras conseguiu implementar este ano o biodiesel náutico. Tanto a Tracker qto a Hilux eu coloquei um filtro separador adicional que de tempos em tempos eu dreno. Intercalo abastecida sim, abastecida não, meio tubo de aditivo STP diesel treatment. Depois que fiz a geral na Tracker, acabou o tormento de luz de injeção acesa e corte de motor. A Hilux como tratei bem desde zero, nem carbonizada a EGR está. Pra finalizar, o S10 já era usado na Alemanha em 2005 qdo eu ia pra lá. Eu fui muitas vezes a trabalho até 2010. Eles usavam em todos os carros e nunca vi ninguém reclamar. Só não lembro da taxa de adição de Biodiesel. Nem lembro se tinha. Boa parte dos meus colegas por lá usavam e usam carros de passeio a diesel. Eu mesmo usava uma Audi A3 2003 diesel que rodava muito e sempre passava nos testes de emissões, que por lá são bem rígidos. Eu jamais coloquei óleo que não fosse diesel no tanque. O manual do fabricante não menciona e fiz questão de ligar para a assistência técnica da Toyota que me falou de forma clara ” não adicione nada que não seja óleo diesel no tanque da sua caminhonete”. Outro dia, um frentista tentou me convencer a colocar 5 litros de querosene no tanque. Esta de óleo de motor eu já tinha ouvido também. As montadoras desenvolvem tecnologia para reduzir emissões e aumentar desempenho. O Assistente da Toyota me falou que até óleo de 2T estão colocando nos motores diesel por causa deste boato que está virando paradigma. Tá parecendo aquela historia de colocar garrafa PET com água em cima do relógio de energia pra baixar a conta de luz. Abraço Odair

[Odair Teixeira]

Estes dias estava conversando com o Pivari sobre o que me ocorreu. Vou relatar aqui a experiência de para na estrada com problemas com um trailer que vivi durante a Copa. No dia do jogo Brasil x Chile na copa do mundo, eu fui buscar um KC 740 em SP de um amigo meu que havia deixado numa empresa na Zona Note de SP para dar uma geral. Ele havia comprado o trailer, mas nunca havia rebocado na vida e estava com muito receio. Tranquilizei ele que era diversão pura. O trailer era impecável, mas precisava de uma revisão e instalar alguns itens novos e deixou lá antes de levar para Aguas de Lindoia. O plano era sair de SP antes das 10:00am para chegar em Aguas de Lindoia e ver o jogo, almoçar etc… Perguntei pro pessoal da empresa de trailer se haviam checado pneus, freios e luzes. Disseram que sim. Engatei o trailer, chequei as luzes e saí. Ao sair na avenida e pegar a Marginal, senti o trailer desestabilizado. Parei no posto 500m a frente e fui calibrar os pneus. Dois pneus estavam com 10 libras e os mesmos bicos estavam travados. Depois de muito desengripante e pressão, consegui colocar 45 libras. Mas deram uma canseira para calibrar. Só ali tinha perdido uns 45 minutos. Qdo fui dar partida na Hilux, a alavanca do cambio automático travou no P e não liberava o cambio. Pressionei o botão “unlock” do lado e destravei o cambio . Isso nunca tinha acontecido. Eu faço a manutenção da Hilux desde zero e nunca tive nenhum problema. Sempre que puxo um trailer, eu faço as trocas manuais ao inves de deixar no cambio automático.Engatei a primeira marcha e saí. Qdo estava a na marginal e rodando a 40km.h joguei a segunda marcha e o cambio não aceitava trocar de marcha. Ficou travado na primeira. Rodei um pouco e peguei a Rod. Bandeirantes e parei numa área segura, fora do acostamento. Me deu um nó na cabeça. Liguei para a seguradora para chamar o socorro. Falaram que iria demorar muito pq em virtude da copa e do movimento e blablabla…que teria que deixar o trailer onde estava pq o reboque só levaria o carro para a oficina etc…. Chequei os fusíveis do cofre do motor, desconectei a bateria para resetar os módulos, mas nada deu certo. Segui com a ideia de ir para Vinhedo puxando o trailer em primeira marcha mesmo. Indo devagar, rodando a 40km.h . Ver o jogo em Aguas de Lindoia já tinha ido pro espaço. No caminho, liguei para alguns amigos mecânicos perguntando o que poderia causar esta pane. Dois deles me falaram que puxar um trailer pesado teria estragado a caixa de cambio, pq rebocar trailer exige cambio manual etc… Mandei ambos para pqp. Vai ver a Toyota desenvolveu um utilitário 4×4 vendido no mundo inteiro que não aguenta puxar um trailer. Tá bom. Dirigi até Vinhedo pensando o que poderia ter causado esta pane. Chegando em Vinhedo, estacionei na frente de casa e peguei o manual de serviço exatamente na pagina da transmissão e batata: O módulo do cambio automático recebe o sinal do switch do pedal do freio para liberar o cambio. Testei com o multitester e não havia tensão. Abri a caixa de fusíveis embaixo do painel e tirei o fusível do STOP e voilá: o bandido estava queimado. Desconectei o plug da tomada do trailer e tirei o fusível do acendedor de cigarros e coloquei no lugar do fusível do STOP e tudo voltou ao normal. Mais uma vez peguei o multitester e chequei a ligação da tomada do trailer e adivinhe: Havia tensão vindo da bateria do trailer e ainda por cima invertida. Tava aí a razão para a queima do fusível do STOP. Arrumei o que a oficina deveria ter verificado, testei e tudo funcionou normalmente. Segui viagem para Aguas de Lindoia e o KC 740 parecia uma nave. Não balançou, sacudiu e nem fez pêndulos. Me pareceu bem estável, ao contrario do que muitos falavam. Rodei a 100km durante uns bons km e rodou perfeito. Melhor de rebocar que o Imperial. Se tivesse deixado por conta da seguradora, teria passado o sábado no posto esperando, levado o carro para concessionaria, que só abriria na 2da feira.

[Odair Teixeira]

Egon Não deverá encortrar dificuldade não. Se conduzir com cuidado e respeitar o limite do equipamento, nao faz muita diferença. Só tenha cuidado subindo aclives com pouca aderencia (terra batida, cascalho, lama etc). Dá umas patinadas…. De resto é só alegria..

[Odair Teixeira]

Sua Renault é do modelo antigo ou do novo? Estas novas com motor 2.3 Turbo diesel tem mais potencia e um pouco mais de torque e são mais econômicas. O lado bom do Renault Master é que o entre eixos é bem longo e o eixo traseiro está bem próximo da extremidade da carroceria. Isto provê mais estabilidade, só que o raio de giro costuma ser prejudicado. Se vc for fabricar um engate sob encomenda, tente dimensionar os pontos de fixação o mais próximo possível do eixo traseiro, para que o peso da lança seja descarregado praticamente em cima do eixo. Isto vai se traduzir em maior estabilidade para rebocar e o conjunto fica bem mais harmônico. Não economize no engate. Use materiais dimensionados para suportar situações limite como passar numa lombada a 90 km/h rebocando o trailer. Depois de instalar, vá para um lugar onde vc possa fazer um teste de frenagem de emergência. Comece devagar, frenando a 30km/h e vá aumentando até simular uma frenagem de 80km/h. Não esqueça que os freios do trailer devem estar funcionando 100%. Sempre que for rebocar o trailer na Renault Master, coloque o que tiver de peso no veículo tracionador e não no trailer. Abraços

[Odair Teixeira]

Hamilton Ja passei por isto tb. Nao há neste país um seguro para o trailer e em caso de problemas com o trailer, vc vai ter que se virar. O seguro cobre apenas o veiculo rebocador. Geralmente os problemas que inviabilizam seguir viagem tem haver com suspensao, rodas e freios, ja que trailer nao tem motor e nem transmissao. Daí a importancia de levar um ou dois estepes, cilindro de freios e rolamentos reservas. Caso vc provoque um acidente, o seguro irá cobrir desde que nao haja nada errado com o conjunto rebocador+rebocado. Se for detectado que houve algum vício ou má fé por parte do proprietario, o seguro pode (e certamente) vai se negar a pagar. Isto vale para casos como andar com equipamento sem freios auxiliares, corrente de segurança e etc..

[Odair Teixeira]

Marco O fusca está com motor 2.2, com modulo megasquirt controlando injeção, ignição e turbo. A potencia deverá ser maior que o do motor da Hilux. Assim que começar a rodar, vou testar como o Imperial se comporta sendo puxado pelo fusca…

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